TOP 50 de discos de 2003 – # 11-20

#11. The Cardigans
(Long Gone Before Daylight)

O trabalho solo (A Camp) de Nina Persson contribuiu bastante para o quinto disco do grupo. Não espere nenhuma faixa tão comercial como nos trabalhos anteriores, esse aqui é mais introspectivo, triste e com lindas melodias – como é o caso de “And Then You Kissed Me” que quando canta “Man, you hit me, yeah you hit me really hard” é como se o ouvinte pudesse sentir. “Couldn´t Care Less” é a faixa mais triste do álbum enquanto o primeiro single “For What It’s Worth”, uma melodia gostosa e constante, foi uma escolha feliz para o lançamento.

Dica de download: “You’re The Storm”

#12. Basement Jaxx
(Kish Kash)

O terceiro disco do Basement Jaxx é o melhor álbum de música eletrônica do ano. As participações especiais do rapper revelação Dizzee Rascal (“Lucky Star”), do integrante do N´SYNC (JC Chasez em “Plug It In”) e de Lisa Kekaula (“Good Luck”) são os grandes momentos do disco.

Dica de download: “Good Luck”

#13. Joss Stone
(The Soul Sessions)

Não deixe que o seu visual Britney Spears / Christina Aguilera o engane, pois Joss Stone possui um talento de dar inveja nas duas. The Soul Sessions é um álbum com dez faixas (covers) que funcionam muito bem na voz de Stone. Possui uma atitude vocal de impressionar para uma garota de apenas dezesseis anos.

Dica de download: “Dirty Man”

#14. Lamb
(Between Darkness and Wonder)

Between Darkness and Wonder tem um excelente nome para um trabalho que revela felicidade e tristeza ao mesmo tempo. “Angelica” é produzida ao piano e remete Zero 7, enquanto “Learn” traz um belo acompanhamento de cordas. A faixa título traz distorções sonoras tanto na melodia quanto na voz de Louise Rhodes. Mais um lindo trabalho da dupla.

Dica de download: “Stronger”

#15. Jewel
(0304)

A garotinha-country que cantava “You Were Meant for Me” e outras baladinhas engajadas pela sua velha viola, influenciou-se pelo pop e lançou, o que talvez seja, seu melhor disco. O responsável pelas mundaças radicais no seu estilo é Lester A. Mendez (o mesmo produtor de Shakira). O single “Intution” traz uma letra contemporânea sobre o mundo do showbiz – e em seu vídeo, aquela garota certinha se transformou em uma bela mulher (mesmo com um dentinho torto – sua marca registrada). Aliás, Jewel aprendeu a fazer vídeos interessantes, outro exemplo é “Stand”.

Dica de download: “Haunted”

#16. Leona Naess
(Leona Naess)

O talento de Leona Naess pode ser proveniente da madrasta, a ex-Supreme Diana Ross. Neste terceiro disco, que leva seu nome, algumas letras são bastante pessoais, como “Don’t Use My Broken Heart” que parece ter sido feita após o fim de um relacionamento (supostamente, com o cantor Ryan Adams) ou “Dues to Pay” em que faz um paralelo entre carreira e romance.

Dica de download: “Calling”

#17. Annie Lennox
(Bare)

Após oito anos sem lançar nenhum disco, Annie Lennox volta com Bare. O que mais chama a atenção é o seu visual envelhecido na capa do álbum. Diz ela, que foi uma forma encontrada para a distribuição diante o mercado teen que se criou durante o seu afastamento. Apesar de não trazer nenhum single à altura dos anteriores, esse é o disco pelo qual deveria ser lembrada caso uma futura aposentadoria esteja por vir.

Dica de download: “Pavement Cracks”

#18. The Postal Service
(Give Up)

Uma mistura de new wave, dance, pop, trip-hop e sonoridades dos anos 80 que lembram New Order, Depeche Mode e Pet Shop Boys. Esta última característica, talvez seja o fato do The Postal Service ser tão bom de ouvir. A primeira faixa “The District Sleeps Alone Tonight” começa como quem não quer nada até se tornar numa explosão das sonoridades citadas.

Dica de download: “Such Great Heights”

#19. The Twilight Singers
(Blackberry Belle)

The Twilight Singers é o projeto paralelo de Greg Dulli do Afghan Wings. O disco abre com uma bela melodia ao piano (“Martin Eden”), como é o caso também de “Teenage Wristband”. Em alguns momentos o trabalho recebe uma atmosfera sombria e prova disso é a faixa final “Number Nine” – uma balada sentimental que começa com um órgão de Igreja.

Dica de download: “Teenage Wristband”

#20. The Hidden Cameras
(The Smell of Our Own)

É quase impossível não comparar o The Hidden Cameras com o Belle & Sebastian. Assim como o B&S, eles também são compostos por uma multidão de pessoas (14 ao todo). Aqui temos Joel Gibbs, líder do grupo, que trabalha com a temática homossexual sem criar muitas restrições. As letras falam sobre sexo e “brincadeiras” sexuais – especialmente, entre homens. As composições são conduzidas por cravos, harpas, vibrafones e outros instrumentos fazendo deste, um disco melodicamente rico.

Dica de download: “Smells Like Happiness”