TOP 50 de discos de 2009 – # 11-20

#11. Fever Ray
(Fever Ray)

Fever Ray é o trabalho solo de Karin Dreijer Andersson, a cara metade do The Knife. Com suas melodias sombrias (“If I Had a Heart”), claustrofóbicas (“Keep the Streets Empty for Me”) e com vocais distorcidos, suas composições parecem parte de um ritual moderno (“Seven”).

Dica de download: “When I Grow Up” (vídeo)

#12. Miike Snow
(Miike Snow)

Christian Karlsson e Pontus Winnberg – responsáveis pela produção do hit “Toxic” de Britney Spears –, ao lado do roqueiro Andrew Wyatt, são os nomes por trás do Miike Snow. Com seu indie eletropop, o trio destaca-se com melodias cativantes (“Animal”) e letras complexas (como a do relaciomento de “Burial”) num disco totalmente prazeroso.

Dica de download: “Black & Blue” (vídeo)

#13. Morrissey
(Years of Refusal)

Com seus discos solos na bagagem e a carga do Smiths nas costas, o público e a crítica exige uma superação constante de Morrissey a cada lançamento. A explosiva “Something is Squeezing My Skull”, faixa que abre Years of Refusal, nos faz visualizar um grande disco logo quando ele canta “I’m doing very well”. O músico está em forma e rejuvenescido por composições como “Throwing My Arms Around Paris” e “All You Need is Me” (vídeo).

Dica de download: “Something Is Squeezing My Skull” (MP3)

#14. Lily Allen
(It´s Not Me, It´s You)

A transição de adolescente iludida com o sucesso para uma moça que lida com a exposição de sua vida particular é admirável em It’s Not Me, It’s You. Allen, sob a produção magistral de Greg Kurstin, escreve sobre drogas (“Everyone’s At It”), complicações da fama (“The Fear”), família (“He Wasn´t There”) e manda uma mensagem sem pudores ao ex-presidente George W. Bush em “Fuck You”.

Dica de download: “Not Fair” (vídeo)

#15. St. Vincent
(Actor)

Annie Clark (a.k.a. St. Vincent) é uma espécie de faz tudo. Além de compor e cantar, em Actor a artista responsabiliza-se por grande parte dos instrumentos. O resultado é um trabalho delicado, que soa como uma trilha sonora. Ora com cara de drama (“Save Me From What I Want”), de aventura (“Actor Out of Work”) ou pura tensão (“Marrow”).

Dica de download: “Marrow” (vídeo)

#16. Regina Spektor
(Far)

Em Far, Regina Spektor compila dez anos de carreira para recriar e evoluir o seu pop excêntrico. O trabalho abre com desilusão amorosa – “The Calculation” confronta um piano animado de frente com uma letra sobre o fim de um romance-, passeia por religião (“Laughing With”) e fé (Blue Lips). O mérito de Spektor é manter sempre uma urgência crescente em suas belas melodias (“Eet”).

Dica de download: “Dance Anthem of the 80’s” (vídeo)

#17. Gossip
(Music for Men)

Produzido pelo talentoso Rick Rubin – que tem no currículo Johnny Cash, Red Hot Chili Peppers e Weezer, Music for Men é o trabalho mais mainstream de Beth Ditto. No entanto a roupagem house, glam, disco e funk dos anos 70 e 80 que consagraram a banda, não se perde em sua execução.

Dica de download: “Love Long Distance” (vídeo)

#18. Neko Case
(Middle Cyclone)

Com convidados como M. Ward, Calexico e integrantes do The New Pornographers – banda em que a artista participa -, Middle Cyclone carrega força e tom poético em suas composições impetuosas e de entoação tranquila. Com seu alt-country impecável, Case é uma versão moderna de Patsy Cline.

Dica de download: “People Got a Lotta Nerve” (vídeo)

#19. Dirty Projectors
(Bitte Orca)

Bitte Orca é um disco puro e eclético guiado por guitarras e vocais não convencionais. Com inserções que exalam soul (“Stillness is the Move”), composições relaxantes (“Two Doves” com referência à Nico) e o encontro das vozes angelicais do duo feminino Amber Coffman e Angel Deradoorian, David Longstreth lança sua obra prima.

Dica de download: “Stillness Is the Move” (vídeo)

#20. The Flaming Lips
(Embryonic)

Com o passar dos anos, a turma psicodélica de Wayne Coyne – o líder do Flaming Lips – fica cada vez mais madura e insana. Destaques em Embryonic, o 12º álbum do grupo, vão para as canções mais compreensíveis como “I Can Be a Frog”, com a participação de Karen O do Yeah Yeah Yeahs e a inserção de sons de animais, e “Worm Mountain” com a meninada do MGMT.

Dica de download: “Watching the Planets” (vídeo)