“Hush now…”.
Entoando o cover “Don´t Explain” (vídeo), conhecido na voz de Billie Holiday, Chan Marshall (a.k.a. Cat Power) deu início a um show intimista e singelo em Porto Alegre.
Acompanhada apenas do seu guitarrista Judah Bauer e do tecladista Gregg Foreman, a cantora deu prioridade às faixas do seu último álbum (Jukebox) e composições do EP The Dark End of the Street (destaque para a faixa título e “Fortunate Son” do Creedence Clearwater Revival).
Fotos: Michel Tchocco
O canto sussurrado – sua voz ao vivo é praticamente idêntica a que escutamos nos discos – e jeito tímido de Power, suas melodias elegantes carregadas de melancolia e a pouca luz criam a conexão da artista com seu público.
Uma sucessão de covers embalam o set com destaques para “Lost Someone” (de James Brown), “Blue” (de Joni Mitchell), a célebre “New York, New York”, “Ramblin’ (Wo)Man” (de Hank Williams), “Sea of Love” (Phil Phillips) e “Satisfaction” (Rolling Stones).
As composições próprias como “Metal Heart” (vídeo), “Song for Bobby”, “The Greatest” e “I Don´t Blame” – faixa que ela se despede do palco – também ganham destaque diante de canções tão notórias e clássicas presentes no seu repertório.
Feliz de quem estava lá e conheceu o universo (particular e único) de Cat Power.
INFORMAÇÕES: Opinião, Porto Alegre – RS
20/05 – 23h00
