Pushing Daisies é pura doçura na televisão

Pushing Daisies

A novata Pushing Daisies é uma das séries mais fofas do ano. Uma mistura de romance, fantasia e investigação criminal. Este final de semana rendi-me a delicadeza mórbida do programa e já o coloco na lista de “altamente recomendável”.

A história começa com o jovem Ned, aos 9 anos de idade, descobrindo um dom especial: a habilidade de “ressuscitar”, com o seu toque, o que morre. Ele descobre da forma mais dolorosa possível – após sua mãe ter uma morte instantânea – que o primeiro toque dá vida e o segundo resulta em morte eterna.

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Dezenove anos depois, o dom do rapaz serve para que ele e um investigador rabugento, em uma espécie de sociedade – solucionem crimes e, conseqüentemente, ganhem recompesa por isto. Tudo parece bem, afinal de contas Ned comanda, também com talento, um café onde faz saborosas tortas diariamente. No entanto, uma morte em especial reacende uma paixão de infância pela garota que lhe deu seu primeiro beijo – Chuck.


Promo de Pushing Daisies

A série é criação de Bryan Fuller (da excelente Dead Like Me) e dirigida por Barry Sonnenfeld (MIB: Homens de Preto e A Família Addams). Com rostos novos no elenco, Pushing Daisies carrega trejeitos de O Fabuloso Destino de Amelie Poulain em sua narrativa, edição, trilha e beleza visual fora do comum para os padrões televisivos. Mesmo tendo a morte como um dos temas centrais, o programa destaca-se pela doçura e romance impossível entre Ned e Chuck – que não podem se tocar, apenas sentir a presença do sentimento.

Mais uma vez: altamente recomendável.