CRÍTICA: Shelby Lynne – ‘Just a Little Lovin”

Um álbum de covers não é tarefa fácil quando comparações são praticamente inevitáveis. Em Just a Little Lovin’, a cantora e compositora Shelby Lynne presta homenagem ao legado de Dusty Springfield, uma de suas heroínas na música.

O álbum é alicerceado em uma aura jazzística regrada, sem as grandes orquestrações das versões originais, com pianos e guitarras tímidos. A alt-country “Willie and Laura Mae Jones” soa o momento mais confortável de Lynne no registro. Por outro lado, as melodias sublimes e emotivas de “Anyone Who Had a Heart” e “You Don’t Have to Say You Love Me” transformam-se em uma atração à parte em seu vocal sereno.

Just a Little Lovin’ sobrevive como um disco tributo. Porém, é um trabalho pequeno e limitado na carreira da artista.