Nem Kanye West, nem Amy Winehouse. O Grammy de álbum do ano é do canastrão Herbie Hancock, pelo seu morno River: The Joni Letters com regravações de clássicos Joni Mitchell.
Amy Winehouse (assista a apresentação da cantora direto de Londres) levou os prêmios de artista revelação, canção, gravação e melhor interpretação vocal feminina do ano com “Rehab”. Nem ela acreditou quando seu nome foi chamado numa das categorias. (assista)
Já Kanye West deve estar se mordendo de raiva por ter conquistado o prêmio de melhor disco de rap e não o de álbum do ano. O rapper garantiu uma das apresentações mais emocionantes da noite. Primeiro com o seu hit “Stronger” (assista), com o Daft Punk marcando presença, seguido de “Hey Mama” (assista) dedicado à sua mãe.
Alicia Keys foi o momento arroz de festa. Apareceu tanto, mas tanto que praticamente estava lançando candidatura de seu último disco As I Am. Ela tocou no piano “Learnin’ the Blues” junto de – uma versão do além de – Frank Sinatra (assista), recebeu um prêmio de Prince e voltou para cantar a sua “No One” com John Mayer. Ano que vem ela volta. Já Beyoncé fez Tina Turner requebrar o esqueleto (e ficar sem fôlego) ao som da sensacional “Proud Mary”. (assista)
Um show gostosinho foi o da canadense Feist com sua fofa “1 2 3 4”. Simples e eficiente.
Palavras me faltam ao me deparar com este visual Sweeney Todd de Cyndi Lauper?
O melhor comentário da noite veio do Rafael, quando a Aretha Franklin, de quem sou fã, aparece e ele diz: “… é a Alcione internacional”. Rendeu risadas nos momentos mais chatos da premiação. Observação: Alcione não participou do Grammy e nem emprestou sua roupa para Aretha.
Tirando as apresentações de pop country, que é a hora que todo mundo dá uma “zapeada” na televisão, o Grammy é uma festa chata, boba e feia. E injusta também. Vontade até de postar um vídeo do Milli Vanilli.
A lista completa dos ganhadores aqui