Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre as novidades estão os trabalhos de: Mac Miller, Bombay Bicycle Club, Of Montreal, Mura Masa, Holy Fuck, 070 Shake, Caetano Veloso e Eminem.
• Mac Miller – Circles
(Warner Records)
Circles é o sexto álbum de estúdio do rapper norte-americano Mac Miller. Ele trabalhava no disco antes de sua morte em 2018 ao lado do compositor/produtor Jon Brion (Kanye West, Fiona Apple) que se encarregou de concluir o material. Circles, uma continuação de Swimming, é a busca de Miller em sua jornada musical com elementos de soft rock, pop e emo-rap. Apesar de ser rotulado como um álbum de rap, existem partes que têm pouca relação com o universo hip hop tradicional e reflete um artista em seu pico criativo.
• Bombay Bicycle Club – Everything Else Has Gone Wrong
(Caroline International/Island Records)
Após cinco anos, os integrantes do Bombay Bicycle Club retornam de um hiato na companhia do produtor John Congleton (St. Vincent, Angel Olsen, Future Islands) em singles marcantes como “Eat, Sleep, Wake (Nothing But You)”, “Everything Else Has Gone Wrong” e “I Can Hardly Speak”. O resultado é uma junção da eletrônica cativante com a atmosfera indie crua de trabalhos anteriores do grupo debulhada no vocal sentimental de Jack Steadman.
• Of Montreal – UR FUN
(Polyvinyl)
Produzido pelo líder da banda, Kevin Barnes, UR FUN é inspirado em clássicos dos anos 80 como It’s So Unusual, de Cyndi Lauper, e Control, de Janet Jackson. Cada música soa como um single de refrões cativantes (“Polyaneurism”) e ritmos nostálgicos, que funcionariam numa trilha sonora de John Hughes (“Peace To All Freaks”), em letras autobiográficas (“You’ve Had Me Everywhere”). Mais uma incursão brilhante de Barnes para a caleidoscópica discografia do Of Montreal.
• Mura Masa – R.Y.C
(Polydor)
O produtor Alex Crossan (a.k.a. Mura Masa) lança o segundo disco de estúdio, R.Y.C, testando novas sonoridades. Desabilita um pouco o house que marcou sua estreia para explorar demos de guitarras (“I Don’t Think I Can Do This Again” / “Today”), produção crua (“No Hope Generation”) e belos arranjos de cordas para expor suas ansiedades juvenis. Vale destacar a presença de artistas como Clairo, Georgia (“Live Like We’re Dancing”), Tirzah, Ellie Rowsell (“Teenage Headache Dreams”), Ned Green e slowthai no disco.
• Holy Fuck – Deleter
(Holy EF Music)
Deleter é o quinto álbum da banda canadense eletrônica (e de nome desobediente) Holy Fuck. O álbum vai de sons relativamente baixos a um crescimento extasiante, passando pelas batidas krautrock, guitarras distorcidas e deep house. O registro conta com colaborações de Alexis Taylor (do Hot Chip), Angus Andrew (do Liars) e Nick Allbrook (do Pond).
• 070 Shake – Modus Vivendi
(UMG Recordings)
Danielle Balbuena (a.k.a. 070 Shake), conhecida por seu vocal hipnótico em composições de Kanye West e Pusha-T, soa como uma versão de Enya para o R&B em suas colaborações. Repleto de ganchos do rap, vocais polimórficos, sintetizadores psicodélicos e instrumentos que estabelecem nostalgia, Balbuena revela-se uma das artistas mais promissoras da atualidade.
• Caetano Veloso – Caetano Veloso & Ivan Sacerdote
(Universal Music)
Caetano Veloso apresenta um novo olhar para nove de suas composições na companhia do clarinetista soteropolitano Ivan Sacerdote. Todas as faixas foram registradas entre Salvador, Bahia e Nova Iorque, nos estúdios da Vevo.
• Eminem – Music to Be Murdered By
(Warner Records)
Sem aviso prévio, o rapper Eminem solta o álbum Music to Be Murdered By. O trabalho conta com uma lista diversa de convidados como Juice WRLD, Black Thought, Q-Tip, Ed Sheeran, Young M.A, Anderson .Paak, entre outros.
