6 discos para ouvir hoje: Kesha, Frances Quinlan, TORRES, Poliça e mais

Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre as novidades estão os trabalhos de: Kesha, Frances Quinlan, TORRES, Dan Deacon, Destroyer e Poliça.

KeshaHigh Road
(Kemosabe Records)

Kesha passou a metade dos anos 2010 envolvida em uma série de ​​batalhas legais com seu ex-produtor e colaborador Dr. Luke, um dos temas do álbum Rainbow (2017). Em High Road, a artista vira a página e reconecta-se com suas raízes numa atmosfera divertidamente pop e feita para dançar (“Raising Hell” / “Tonight”), retomando a persona que fez dela uma estrela uma década antes deste lançamento e com referências do álbum anterior. Destaque para as participações de Sturgill Simpson, Big Freedia e o lendário Brian Wilson (do Beach Boys).

Frances QuinlanLikewise
(Saddle Creek)

A cantora e compositora Frances Quinlan, da banda indie rock Hop Along, faz sua estreia em carreira solo em Likewise. Com uma abertura renovada para explorar sons diferentes, a garota complementa sua instrumentação típica baseada em guitarras com sintetizadores, batidas digitais, harpas, cordas e uma variedade de teclados. Quinlan utiliza os anos de Hop Along e aplica na criação de composições mais dinâmicas em que detalha honestidade e transparência (“Rare Thing”) em seus relacionamentos.

TORRESSilver Tongue
(Merge Records)

TORRES, projeto da cantora e compositora Mackenzie Scott, chega ao seu quarto registro de estúdio numa luta com os altos e baixos do que pode significar “estar apaixonado”. Suas composições são concebidas em guitarras inebriantes (“Dressing America”) e sintetizadores rodantes (“Good Scare”) para retratar poéticos e complexos contos de amor (“Gracious Day”).

Dan DeaconMystic Familiar
(Domino)

Em Mystic Familiar, o compositor e músico eletrônico Dan Deacon compartilha um material emocionalmente revelador e transcendente em suas faixas de sintetizadores caleidoscópicos (“Sat By A Tree”). Mystic Familiar expande seu som com imaginação irrestrita e vulnerabilidade. É o primeiro álbum em que o artista utiliza sua voz natural, não processada, e com apenas um acompanhamento mínimo. Uma mudança vulnerável em uma coleção de canções repletas de personagens e metáforas (“Become A Mountain”).

DestroyerHave We Met
(Merge Records)

A banda de rock canadense Destroyer, liderada pelo cantor e compositor Dan Bejar, entrega Have We Met com suas características particulares em letras abstratas, poéticas e vocais enigmáticos. O trabalho é concebido na companhia do produtor e colega de banda John Collins, que se encarrega das seções de sintetizadores e ritmos em camadas (“Cue Synthesizer”), tendo em mente trabalhos de Björk, Air e Massive Attack.

PoliçaWhen We Stay Alive
(Memphis Industries)

Quando Channy Leaneagh, da Poliça, caiu de seu telhado enquanto limpava gelo no início de 2018, ela quebrou uma vértebra e teve a coluna comprometida, deixando-a em uma cinta com mobilidade limitada por meses. No entanto, When We Stay Alive não é sobre um acidente debilitante. É sobre o poder redentor de reescrever sua história (“Forget Me Now”) para curar e recuperar sua identidade (“Driving” e “Steady”) como resultado. When We Stay Alive possui uma nova confiança em seu som, refletida em canções ferozes, determinadas e ancoradas pelos sintetizadores pesados e batidas pontuais.