7 discos para ouvir hoje: The 1975, Badly Drawn Boy, Compact Disk Dummies e mais

Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: The 1975, Badly Drawn Boy, Owen Pallett, Katie Von Schleicher, Nídia, Compact Disk Dummies e SILVA.

The 1975Notes on a Conditional Form
(Dirty Hit)

O The 1975 apresenta o quarto registro de estúdio, uma compilação de músicas sobre crises mundiais e políticas, laços de amizade, relações amorosas, doenças mentais (“Frail State Of Mind”) e religião com doses de sinceridade e sarcasmo nas composições das letras. Sem prender-se a um gênero exclusivo, a turma de Matt Healy explora elementos do pop rock dos anos 90, folk, yatch rock, UK garage, house, eletrônica emetal industrial (“People”) para projetar os conceitos de Notes on a Conditional Form. Destaque para as colaborações de FKA twigs (“If You’re Too Shy (Let Me Know)” e “What Should I Say”), Phoebe Bridgers (Jesus Christ 2005 God Bless America) e a ativista Greta Thunberg (“The 1975”).

Badly Drawn BoyBanana Skin Shoes
(AWAL)

O cantor e compositor inglês Damon Gough (a.k.a. Badly Drawn Boy) volta com Banana Skin Shoes, o nono álbum de estúdio e o primeiro em uma década. Sempre entusiasta com seu pop colorido (“Banana Skin Shoes”) e abrangente, o material entrega uma coleção de músicas ecléticas para ilustrar dilemas pessoais, mundanos (“Is This a Dream?”) e traumáticos (“I Just Wanna Wish You Happiness”) com a identidade ímpar de Gough.

Owen PallettIsland
(Domino/Secret City)

O produtor e multi-instrumenta Owen Pallett, lembrado por suas colaborações com o Arcade Fire, Frank Ocean e o Mountain Goats, lança de surpresa Island, o primeiro álbum solo em seis anos. O sucessor de In Conflict conta com um conjunto de treze melodias inicialmente gravadas em um violão acústico e conduzidas de modo magistral pela Orquestra Contemporânea de Londres. Pallett revela mundos inteiros, sonoridades monumentais e cenários mágicos que somente ele poderia avistar (“A Bloody Morning”).

Katie Von SchleicherConsummation
(Ba Da Bing)

Consummation é inspirado em parte pelo clássico filme de Alfred Hitchcock, ‘Vertigo – Um Corpo Que Cai’ (1958), e uma imersão no universo literário de Carmen Maria Machado e Rachel Cusk. A obra de Von Schleicher revela-se como um manual devastador que tem depressão (“Wheel”), devoção, poder (“Caged Sleep”) e ansiedade como temas centrais e é embalado por uma sonoridade lo-fi pop cinematográfica sinistra e psicodélica.

NídiaNão Fales Nela Que A Mentes
(Principe)

Três anos depois do aclamado Nídia É Má, Nídia É Fudida, a DJ e produtora lisboeta regressa com Não Fales Nela Que A Mentes. Nídia bebe de fontes das suas raízes africanas, do kuduro ao zouk até à tarraxinha, acrescentando ainda as sonoridades mais ousadas do R&B norte-americano (“Popo”) sem abandonar a impressão pessoal em dez faixas ricas e emotivas (“Capacidades”).

Compact Disk DummiesNeon Fever Dream
(Principe)

Neon Fever Dream, o segundo disco de estúdio do duo synthpop belga Compact Disk Dummies, é um sonho futurista e entusiasmado com influência dos anos 70/80. O álbum dos irmãos Coorevits transforma a desordem do nosso tempo em um material pop sombrio, romântico (“Fell In Love With a Hologram”) e dançante (“I Remember”) como uma versão disco radiofônica do MGMT. São melodias cercadas de sintetizadores cativantes, batidas saudosas e refrões grudentos.

SILVAAo Vivo em Lisboa
(SLAP)

O capixaba SILVA lança Ao Vivo em Lisboa, registro de sua última passagem por Portugal. Com seis apresentações no Cineteatro Capitólio de Lisboa, em março de 2019, o artista levou um show intimista para o público português. No palco, acompanhado do percussionista Hugo Coutinho, ele apresenta parte do seu último projeto de estúdio, Brasileiro, e composições conhecidas na voz de grandes nomes da MPB como Pixinguinha, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Martinho da Vila e Marisa Monte.