7 discos para ouvir hoje: BENEE, Marika Hackman, Tom Vek, Baby Queen e mais

Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: BENEE, Marika Hackman, Tom Vek, Yukon Blonde, Baby Queen, Bruno Capinan e Amaarae.

BENEEHey u x
(Republic Records)

A neozelandesa BENEE, sensação da música alt pop e disseminada para o mundo com o single “Supalonely” via Tik Tok, compartilha o disco de estreia Hey u x. O projeto inovador é influenciado por uma porção de gêneros e angaria potência nas colaborações relevantes de nomes como Lily Allen (“Plain”), Grimes (“Sheesh”) Flo Milli, Mallrat, Gus Dapperton, Kenny Beats, entre outros. São canções juvenis com níveis doce de melancolia e sinceridade sobre sentir-se fora dos padrões, alçadas em refrões cativantes, que transparecem a verdadeira identidade da artista.

Marika HackmanCovers
(Sub Pop)

Durante o período de isolamento social, Marika Hackman sentiu a necessidade de criar um álbum de versões, explorar novas ideias sonoras e se expressar sem intimidações. Gravou e produziu Covers entre a casa e o lar de seus pais, então pediu ao lendário David Wrench (Frank Ocean, The xx) para mixá-lo. Utilizando de sintetizadores moderados, guitarras delgadas e percussão intimista, ela traz no repertório canções de Grimes (“Realiti”), Beyoncé (“All Night”), Elliott Smith (“Between the Bars”), Air (“Playground Love”), Radiohead (“You Never Wash Up After Yourself”), Sharon Van Etten (“Jupiter 4”) e outras.

Tom VekNew Symbols
(Tom Vek)

Após seis anos do álbum Luck, o multi-instrumentista Thomas Timothy Vernon-Kell (a.k.a. Tom Vek) pega todo mundo de surpresa e lança sem aviso prévio o álbum New Symbols. Construído em linhas ricas de baixo e sintetizadores dominantes, que resgatam o eletro rock dos anos 90 e evocam à mente nomes como Beck e Butthole Surfers, o material – diferente dos antecessores – irradia positividade (“Survive”) nas composições vertiginosas e distorcida.

Yukon BlondeVindicator
(Dine Alone Records)

Em seu quinto registro de estúdio, Vindicator, os canadenses do Yukon Blonde, célebres por experimentar o gênero do pop e do rock, reformulam-se musicalmente mais uma vez. Percorrendo por caminhos de nomes como Tame Impala, Caribou e Spoon, os integrantes da banda concedem um registro preenchido por nostalgia, sintetizadores, tons psicodélicos e melodias pop revigorantes (“Good Times”) para cantar novas e antigas questões relacionadas ao amor e universo pessoal.

Baby QueenMedicine
(Polydor Records)

O EP de estreia de Bella Latham (a.k.a. Baby Queen) é embrulhado num pop rock “pseudo” sujo (“Want Me”) que soa como uma dissolução de Matt Healy (do The 1975), Kate Nash e Charli XCX. Com letras satíricas e cínicas, refrões contagiantes e um melodias apuradas – num anti pop como a própria estabelece -, suas composições anseiam por credulidade (“Buzzkill”) e transparecem o fardo de uma adolescente desajustada em busca de aceitação num mundo moderno moldado pelas redes sociais (“Pretty Girl Lie”)

Bruno CapinanLeão Alado Sem Juba
(Bruno Capinan)

O cantor e compositor baiano Bruno Capinan recorre a sentimentos de perda, memórias amorosas e desencontros proporcionados pela pandemia para refletir em Leão Alado Sem Juba. No material, gravado de forma remota, o artista navega por sonoridades elegantes da MPB e do pop eletrônico (“Quando Te Encontrei”) na companhia dos produtores Diogo Strausz e Gustavo Ruiz, os músicos Kassin, Pedro Sá, Moreno Veloso (“O Tempo Que Tudo Devora”), Felipe Guedes e Zé Manoel (“Cavaleiro da Amargura”). Destaque para a perturbadora “Oitenta”, na qual resgata a morte de Evaldo dos Santos Rosa quando teve o carro alvejado por mais de 80 balas disparadas por militares em abril.

AmaaraeTHE ANGEL YOU DON’T KNOW
(Sad Saints Angry Angels)

Depois de uma extensa lista de singles e participações especiais, a cantora ganense-americana Amaarae concede o trabalho de estreia e investe no amor pela cultura pop dos anos 80 e dos clubes do anos 90. THE ANGEL YOU DON’T KNOW é uma coleção de números influenciados pela fusão da sofisticação do afropop, desenvoltura do dancehall, deslumbre do rap (“LEAVE ME ALONE”) e sedução do hip hop (“FANCY”) acompanhados pelo vocal afetuoso e infantilizado da garota.