A canadense Claire Boucher (a.k.a. Grimes) trabalha no álbum sucessor de Miss Anthropocene e, de acordo com a própria, está criando “uma ópera espacial”, mas sobre um romance de I.A. lésbico, em que colocará toda a sua fascinação pela inteligência artificial e criaturas míticas em ação.
Em um post no Instagram, Boucher respondeu a um fã sobre a “vibe” que o disco terá:
“É uma ópera espacial sobre CLAIRE DE LUNE – uma cortesã artificial que foi implantada em uma simulação que é uma memória da história da criação da I.A. na Terra a partir do cérebro do engenheiro que inventou a I.A. porque ele quer reviver sua vida, mas ver se a sua garota dos sonhos perfeita poderia uni-lo ao amor, assim ele preservaria a humanidade desta vez ao invés de deixá-la desaparecer na obscuridade – superada pelas máquinas. À medida que ela lentamente percebe que é essencialmente uma marionete de dança para o olhar masculino, embora o relacionamento entre eles se torne complexo.
Simultaneamente – “No ONE” (a superinteligência mais poderosa no futuro de onde a simulação está sendo renderizada) percebe que há um enorme simulador hiper-realista em execução e envia seus fantoches trolls I.A. para causar estragos. “DARK MATTER” – seu principal demônio I.A. – entra basicamente como “cisne negro” para Claire De Lune – mas no final caem em um romance lésbico devido ao fato de serem os únicos dois seres totalmente A.I. neste universo. Isso continua, mas é aí que termina a primeira parte da história.
Vale lembrar que quando Grimes assinou contrato com o selo Columbia Records, ela compartilhou a página clairedelune.io. O site solicita informações do usuário e pergunta: “você é jogador de games?”. A página contém um pequeno logotipo de fada, semelhante a Grimes, em uma lua. Então, pelo que indica, ela está tramando o projeto há um bom tempo.