5 discos para ouvir hoje: Cat Power, Bonobo, The Wombats e mais

Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Cat Power, Bonobo, The Wombats, Fickle Friends e Elvis Costello & the Imposters.

Cat PowerCovers
(Domino)

Cat Power retorna com Covers, o terceiro álbum de Chan Marshall de celebradas reinterpretações de músicas de artistas clássicos e contemporâneos. Produzido na íntegra pela própria, o registro apresenta canções totalmente reimaginadas de Frank Ocean (“Bad Religion”), Dead Man’s Bones (“Pa Pa Power”), Billie Holiday (“I’ll Be Seeing You”), Lana Del Rey (“White Mustang”), Jackson Browne, Iggy Pop, The Pogues (“A Pair Of Brown Eyes”), Nick Cave e muito mais, além de uma releitura de “Hate”‘, faixa do álbum The Greatest (2006), intitulada “Unhate”.

BonoboFragments
(Ninja Tune)

Após cinco anos do álbum Migration, o músico e produtor de música eletrônica Simon Green (a.k.a. Bonobo) volta com o sétimo registro de estúdio. Com faixas moldadas em cordas, arranjos orquestrados, corais e batidas contagiantes, que caminham pelo house e R&B, o artista oferece um som consistente e enigmático com um entusiasmo encorajador e meditativo de retomada aos grandes festivais após o período de isolamento por conta da pandemia. Fragments é um dos trabalhos mais colaborativos de Bonobo, com participações célebres de Jamila Woods (“Tides”), Joji (“From You”), Jordan Rakei (“Shadows”), O’Flynn (“Otomo”), Kadhja Bonet (“Day by Day”), entre outros.

The WombatsFix Yourself, Not the World
(AWAL Recordings)

Com 15 anos de carreira, uma das bandas mais adoradas da Grã-Bretanha, o trio The Wombats, retorna com Fix Yourself, Not The World. O álbum leva os ouvintes a uma viagem de montanha-russa de emoções. Com letras incríveis do vocalista Murph e o som indie pop (“If You Ever Leave, I’m Coming With You”) e rock (“Ready For The High”, “Wildfire”) vibrante da banda em constante mudança (“Work Is Easy, Life Is Hard”), embora ainda familiar, o álbum é sobre perceber que o mundo não mudará até que você olhe para si mesmo. Gravando remotamente, o grupo trabalhou com os aclamados produtores Mark Crew (Bastille) e Jacknife Lee (U2, Kasabian) para produzir algumas das mais cativantes e envolventes músicas da carreira.

Fickle FriendsAre We Gonna Be Alright?
(Cooking Vinyl)

A banda indie pop inglesa Fickle Friends lança o segundo disco após EPs Weird Years: Season 1 e Weird Years: Season 2. O trabalho abrange uma gama de sentimentos e emoções no vocal urgente de Natti Shiner – que chega a lembrar Sky Ferreira – em melodias trilhadas pelo funk (“Glow”), eletropunk (“Yeah Yeah Yeah”) e rock embrulhadas numa atmosfera dos anos 70 e 80. O registro serve como trilha sonora para uma série de relacionamentos frustrados, expectativas imediatas (“Are We Gonna Be Alright?”), momentos de raiva e desconforto misturados a outros de pura diversão, únicos (“IRL”) e de celebração na companhia dos amigos (“Alone”), principalmente após tantas crises durante o confinamento.

Elvis Costello & the ImpostersThe Boy Named If
(EMI/Universal Music)

Elvis Costello & The Imposters lançam The Boy Named If, um álbum de músicas urgentes e imediatas com melodias brilhantes, solos de guitarra pungentes e produção adoráveis. Vagando entre o rock, o blues (“The Boy Named If”), country (“What If I Can’t Give You Anything but Love”), pop barroco (“The Difference”), americana (“My Most Beautiful Mistake”, dueto com a talentosa Nicole Atkins) e baladas adoráveis (“Paint the Red Rose Blue”), o registro é repleto de adrenalina, com ecos de diversas eras de Costelo que não tem necessidade alguma de afirmar seu nome entre as grandes estrelas da música e talento duradouro.