Jack West reflete conexões perdidas e lições aprendidas no álbum ‘Numb’

O cantor e compositor norte-americano Jack West lança o álbum Numb, o sucessor de For the Record, um diário de viagem que acompanha os últimos dois anos da vida do artista. Com uma combinação de pop e rock alternativo, o disco de nove faixas foi masterizado por John Greenham, ganhador do Grammy, conhecido por trabalhos ao lado de artistas como Billie Eilish, girl in red, Tinashe, Lady Gaga, entre outros.

Ao mesmo tempo que West é um adolescente de 17 anos, escrevendo e gravando dentro do quarto de casa, também é um veterano da música. Já fez turnê pelo país, quando tinha 12 anos, ao lado de nomes como Eddie Vedder e tem dois álbuns no currículo.

Enquanto a pandemia devastava o país nos últimos dois anos, West estava ocupado compondo e gravando as músicas de Numb – e mais oito faixas que pretende lançar em outro álbum antes do final do ano.

Numb é inspirado por experiências intensificadas, o que Jack chamou de “dream-pop acid music”, com elementos de psicodelia dos anos 60 (na versão da clássica “Love Street” do The Doors), brit synthpop dos anos 80 (“Montreal”), folk (“Goodbye L.A.”) e batidas lo-fi (“Candy Flip”), como se estivesse atualizando gêneros do passado, para refletir sobre conexões perdidas, experiências adquiridas e lições aprendidas nas músicas.

“É assim que me sinto pessoalmente nos últimos dois anos. E eu sei que muitas outras pessoas sentem o mesmo. Todos nós perdemos algo durante esse período, sejam entes queridos, empregos ou relacionamentos” admite West.

Há canções que tocam o universo dos adolescentes como ciúme e arrependimento (“All Good”), melhores amigos na reabilitação (“10:15”) ou encontros de uma noite (“21”).

Não mais um prodígio, Jack West está tornando-se um homem e um músico de primeira classe diante de nossos olhos e ouvidos.