DSCVR ON: Ari Abdul, partygirl, SubLuminal, Black Light White Light, Commons 2 e mais

O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.

Ari Abdul“Taste”

Depois de lançar o single de estreia “BABYDOLL”, Ari Abdul retorna com a assinatura indie pop sepulcral com influência de artistas como The Neighborhood e Lana Del Rey. “Taste” reside em uma base construída por uma linha de baixo ruidosa e vocais nebulosos de Abdul. Guitarras estreitamente reverberadas criam uma parede de som que adiciona uma qualidade surreal ao refrão da canção. Um exemplo perfeito de produção pop moderna e shoegaze. A faixa, uma história de amor de vampiro, encaixaria-se perfeitamente na trilha sonora do clássico filme ‘Os Garotos Perdidos’ (1987).

partygirl“good night”

O grupo alt-rock partygirl inspira-se em artistas do passado e do presente – como Queen, Mitski, Fiona Apple, Elliott Smith, Led Zeppelin, Radiohead e St. Vincent -, mas estimulado em criar um som único e voltado para o futuro. Através de sua música, procura imaginar novos mundos baseados em reflexões feministas, na identidade radical dos sobreviventes de agressão sexual – a vocalista Pagona Kytzidis processa o próprio ataque nas canções – e na rejeição da nossa distopia atual. “good night”, o single principal do EP de estreia, é um número rock groove em guitarra e baixos extasiados contrastados ao vocais e instrumentos de sopro que emanam um abatimento para a letra irônica e desesperada sobre a busca de controle num mundo que está desmoronando e ansiando por significado.

Como Kytzidis diz nos shows da banda:

“Eu toco e escrevo essa música com um desespero para ser eu, para ser eu mesma, na totalidade da minha experiência, toda a escuridão, a intensidade, os extremos, para ser meu eu maior para todas às vezes que eu era meu eu menor. Essa música se exercita como um caminho para o possível”.

Matthew Bailey“Full-Time Hobby”

O cantor, compositor, guitarrista canadense Matthew Bailey mostra o single “Full-Time Hobby”, uma prévia de Peachfruit, uma coleção de músicas que investigam como as memórias moldam nossa compreensão de legado, sucesso e identidade. Na faixa, um indie pop encantador escrito durante o período como guitarrista na turnê de Andy Shauf, o artista reflete sobre a jornada navegando em uma carreira na indústria da música.

Commons 2“Speak (One More)”

O Commons 2, projeto solo do compositor e multi-instrumentista John Albert Gallagher, promove o single “Speak (One More)”, uma das quatro faixas do EP Everything You Have Been Waiting for but All at Once. A canção é envolvida por uma aura indie rock do Pavement com elementos de britpop do Blur e influências de art-rock.

Robert Connely Farr“Girl In The Holler”

Robert Connely Farr reimagina “Girl In The Holler”, faixa originalmente de Leo Bud Welch, no repertório do álbum Country Supper. Na versão, Farr evidencia uma habilidade para unir o tradicional com o mundo moderno fazendo com que a banda, com respeito e apreço com a clássica composição, mantenha-se rigorosa a identidade indie rock e blues.

Edgewood Heavy“Save My Soul”

O duo Edgewood Heavy reúne sons de rock psicodélico do passado e o soul moderno descrevendo-se como uma mistura de André 3000, Prince e Erykah Badu. “Save My Soul”, prévia do primeiro registro solo agendado para agosto, é um ato fortalecido pelo soul e groove que fala com o pecador dentro de todos nós, puxando as emoções de um homem que fez algo maléfico.

SubLuminal“Life of Vera”

SubLuminal é o projeto musical baseado na Área da baía de São Francisco e liderado por Stefano Corazza (ex-Matildapunto). “Life of Vera”, single tirado de um EP esperado para este ano, é uma combinação graciosa e luminosa de elementos de post-rock com uma textura indie pop eletrônica, com influências de Lali Puna e Notwist, para cantar a história de uma boneca de IA que sobreviveu à extinta raça humana.

Michael Dunstan“Okay To Make A Change”

A escrita reflexiva do australiano Michael Dunstan versa os períodos de viagem, a tranquilidade, o silêncio, as revelações e o amadurecimento que o acompanham. O single “Ok To Make A Change”, um indie pop folk com uma levada de Andy Shauf e Kings of Convenience, é um chamado para não resistir à mudança, especialmente quando é uma tentativa de realinhar com significado e propósito na vida. Um desejo de desconsiderar a falsa máscara que o ego lhe diz para ser e encontrar algo que preencha os dias com significado para seguir o coração. A canção faz parte do repertório do álbum Impermanence agendado para 08 de julho.

Black Light White Light“The Admirer”

O Black Light White Light lança “The Admirer”, faixa-título do quarto álbum de estúdio aguardado para o dia 26 de agosto via Forward Backwards Recodings. A música é uma vinheta alternativa escassa, mas melodicamente orquestrada e sonhadora. Com pouco menos de 3 minutos, chega a ser tanto uma balada emocional carregada de pianos quanto uma pomposa música de rock com sua linha melódica conduzida pelo teclado e uma bateria estrondosa. A canção gira em torno de uma melodia sublime com um texto poético sobre ser o redentor e um suporte de vida humana em uma existência de adversidades.

Lammping“Desert On The Keel”

Os canadenses do Lammping compartilham “Desert On The Keel”, o primeiro de uma série de singles que a banda grava para o próximo álbum de estúdio. Embora enraizado em riffs e bateria marcantes, a faixa, que explora temas existenciais como a crença na vida após a morte, carrega uma estética psicodélica contemporânea junto a vocais harmônicos no estilo Crosby, Stills, Nash & Young e peso nos riffs à la Black Sabbath.