O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• Aisho Nakajima – “DLB”
Aisho Nakajima, sensação pop multidimensional do Japão, lança o single “DLB” via Avex Entertainment e que deve agradar fãs de Namasenda, Awwful e Arca. Inspirada em hip hop, rap e hyperpop, a faixa exala desejo sexual de alguém que quer se divertir e ser objetificado. Nakajima também combina letras em japonês e inglês, usufruindo dos idiomas para criar um contraste de emoções – enquanto os versos em inglês são ágeis, os em japonês tornam-se ameaçadores e sedutores.
Sobre o single, Aisho explica:
“Não há um significado profundo em “DLB”. Só queria ter algo que pudéssemos dançar sem pensar. Apenas pura alegria com batidas psicopáticas fundidas com o universo do PC Music”.
Dirigido pelo brasileiro Matheus Katayama, o videoclipe mostra Aisho indo para a mesa de um glamoroso restaurante chinês e sua cozinha sombria, onde encontra-se como um garotinho doce e explorando toda vulgaridade dos versos da música.
• Dubinski – “MTSB”
O grupo escocês dos irmãos Dubinski – antes conhecidos como Ded Rabbit – apresenta o single “MTSB”, o sucessor de “Soothsayer”, para cantar uma realidade alternativa, onde as coisas podem ser sentidas, ouvidas e vistas, embora apenas compreendidas com uma mudança de consciência para outra dimensão. A faixa é cercada de progressões de guitarra, sintetizadores, pedais, padrão de bateria eletrônica e vocais cativantes que moldam o som onírico que acompanha a letra. O disco de estreia da banda, esperado para este ano, foi gravado nos estúdios RAK em Londres com os produtores Mike Horner (Franz Ferdinand, Hot Chip) e Robbie Nelson (Beck, Rolling Stones).
• Turquoise – “Le bruit”
Os belgas do Turquoise soltam o single “Le bruit”, acompanhado do b-side “Lumio”, um pós-punk e shoegaze feroz embalado de sintetizadores fatídicos, guitarras elétricas, percussão enérgica e vocais reverberados que entoam a letra em francês sobre os altos ruídos internos que nem sempre queremos ouvir.
• Gunman & The Holy Ghost – “Forever”
Gunman & The Holy Ghost é o projeto solo e paralelo de Hákon Aðalsteinsson, do The Third Sound e The Brian Jonestown Massacre. “Forever”, uma das principais faixas e que abre o álbum The Death of Gunman and The Holy Ghost, é trilhada por vocais arrastados numa atmosfera rock psicodélica com traços de americana, fundo blues e estilo clássico que se diferencia dos padrões atuais.
• Mister Tickle Hands – “Tell Me How One Forgets”
Como um estranho experimento científico que deu certo, a parceria musical de Roshane Karunaratne (The Front Bottoms, Remember Jones) e Andrew Robinson (Brother Andrew) demonstra o encadeamento artístico do Mister Tickle Hands. Embora “Tell Me How One Forgets” iluda uma denominação categórica na prática, ela constantemente toca uma vibração de dança eletrônica nostálgica e relaxada que evoca a imaginação dos esplendores da infância, escapadas românticas e os pensamentos mais sombrios da sua mente.
• Precious Child – “Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed”
A banda Precious Child apresenta uma mistura fluída de gêneros nas produções musicais controversas e transgressoras. Bleed Bleed Bleed Bleed Bleed…” é uma espécie de Daft Punk inserido em um universo hardcore, techno dos anos 90, drum ‘n’ bass e death metal guiado por vocais de computador. A faixa funciona como uma continuação do álbum AR-15s for Transgender Teens (2022), produzido por Ulrich Wild (Deftones, Static-X), do projeto.
• Under Delusion – “Runaway”
A banda russa Under Delusion canta em nome da paixão e da experiência ao longo da vida. Apresentando vocais de baixo timbre liderando o caminho, o som recebe mais profundidade e plenitude pela mistura de riffs de guitarra e grooves de sintetizador ao oferecer compreensão, escapismo e consolo em temas de amor, raiva e perda. Equilibrando familiaridade com identidade inquestionável, o som do grupo destaca-se por uma nova abordagem ao rock alternativo.
• Mayzie – “Party”
“Party”, o single de estreia da artista neozelandesa Mayzie, é um indie pop encantador criado para pessoas tristes. Como um encontro do The Beths e do She & Him nos vocais charmosos e guitarras pop com uma essência nostálgica, a faixa é um conto agridoce sobre encontrar uma paixão em um churrasco, mas também um pouco sobre navegar no mundo dos romances quando você se encontra solitário.
• Poltergeist – “Der Nachtvogel”
Poltergeist é um jovem e misterioso produtor francês, que rapidamente emergiu na cena eletrônica e industrial francesa com o single de estreia “Ich bin ein Kämpfer”. “Der Nachtvogel”, mais uma prévia do disco de estreia aguardado para os próximos meses, é centrada em bumbos, batidas rápidas, camadas densas de sintetizadores arpejados, letras despreocupadas com estrondos góticos e industriais aparentemente em dívida com o Depeche Mode, Kompromat e Kraftwerk.
• William Is – “Antarctica [NFT Remix]”
William Is é a nova encarnação do artista multimídia de Chicago William Steffey. Sua carreira na produção musical começou aos 11 anos, quando recebeu um gravador multipista Tascam 244 como presente de seu pai, um representante de vendas da indústria da música. O single “Antarctica”, disponibilizado como NFT via Open Sea, é uma amálgama robusta de garage rock e indie eletrônica para os novos tempos.