O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• L.i.E – “Hurt or Heal”
Inspirada na ficção quanto na vida é como a jovem cantora e compositora australiana L.i.E, de 15 anos e que deve conquistar fãs de Billie Eilish, escreve suas músicas. Apesar de ter acabado de iniciar a carreira musical, já teve a oportunidade de trabalhar com produtores como Garrett Kato, James Angus e Stuart Stuart. Com “Hurt or Heal”, a garota expressa sentimentos de estar absolutamente apaixonada por alguém que a ama e a machuca.
“Eu tive dificuldade em decidir se o que eu estava sentindo em relação a alguém próximo a mim era justificado. Me machucaram muito e nós brigaríamos muito, mas também eram um dos meus maiores apoiadores e protetores, então me senti culpada pelo ódio que crescia. Eu realmente escrevi essa música para descrever esse sentimento e sou eu implorando para apenas me machucar para que eu possa deixá-lo ir ou me curar desse relacionamento” conta a artista.
A canção, uma balada melancólica moldada numa sonoridade eletrônica minimalista de batidas salientes e refrões construídos sobre linhas de guitarra nos versos, vem acompanhada de um videoclipe dirigido por Peter John.
• Lucifers Beard – “The Guy With A Black Eye”
O Lucifer’s Beard, projeto do britânico Chris Barnes, lança o single “The Guy With A Black Eye”, o sucessor de “Shake On The Floor”. A faixa é um rock frenético e agressivo em guitarras aceleradas sem rumo numa combinação esplêndida de spaghetti western, punk rock e surf rock como se estivesse sendo executada uma parceria com o Foo Fighters e o The Hives para uma trilha sonora de um faroeste.
• Gillian Stone – “Raven’s Song”
A canadense Gillian Stone compartilha “Raven’s Song”, single extraído do aguardado álbum Spirit Photographs, um passeio sentimental talhado pelo post rock com texturas de folk e ambiente. O vocal frágil e saliente da artista exerce uma reflexão sobre existir em um estado cognitivo e emocional involuntário, cruzando com a terceira fase do luto e negociando com um demônio da autodestruição um sacrifício ritualístico.
• Everything but the Everything – “Never Said”
Everything but the Everything, projeto do músico e produtor norte-americano Izzy The Gent, apresenta o single “Never Said”. A faixa é inspirada no new wave e post punk, com guitarras oitentista e sintetizadores analógicos, com a participação de Sophia Prise nos vocais e dando continuidade na colaboração em “The Story”.
• Nea & The Regulars – “Snake Eye Popsicle”
A música do Nea & The Regulars pode ser descrita como uma mistura entre neo soul, jazz e funk ao resgatar harmonias lúdicas e ritmos infundidos para a criação do som. “Snake Eye Popsicle”, o primeiro single do álbum de estreia agendado para o próximo ano, é sinalizado por sintetizadores cativantes, cordas de discoteca e uma seção rítmica audaciosamente funky que sustenta atitude e distração.
• Bad Progress – “Casino Britain”
Em “Casino Britain”, single do esperado álbum Different Englands, os ingleses do Bad Progress combinam guitarras ecoantes, percussão firme e texturas eletrônica alarmantes, como um encontro tímido do LCD Soundsystem com o Bloc Party, com referências de como as mídias sociais e a política parecem nos fazer viver versões paralelas de um mesmo ambiente.
• Yajin – “Babi G”
“Babi G”, uma das faixas do disco de estreia (Redeem) do produtor Yajin, configura uma das reavaliações do crescimento contextualizados no registro. Ele incorpora o processo de mudança de uma confortável bolha despreocupada da infância para a realização da realidade mantida viva por imperfeições. Com imponentes passagens sintetizadas, delicadas peças de piano e entradas de pop experimental, o artista desponta seu interesse sem limites por uma variedade de gêneros musicais.
• Yes We Mystic – “Head Rush”
Depois de “Long Dream”, a banda canadense de indie rock Yes We Mystic compartilha “Head Rush”, faixa do álbum Trust Fall – e que marca o fim das atividades do grupo – agendado para 21 de outubro via Devil Duck Records. Desde a primeira nota, “Head Rush” envolve um sentimento entre desconforto e euforia em guitarras urgentes, cordas gradativas, sintetizadores e um solo de saxofone. O refrão da canção, que exemplifica o incrível talento da banda para arranjos exuberantes, é atendido por uma urgência inquietante nos versos.
• Seo – “It’s the Space-Train to Valles Marineris!”
A artista nigeriana Seo cria de forma espontânea e imaginativa em seu quarto sons encantadores e experimentais guiados por vocais melosos que nos conduzem ao universo próprio da garota. “It’s the Space-Train to Valles Marineris!”, faixa do disco Seo’s Fortune Cookies e que tem ela como única criadora do projeto, encapsula perfeitamente a música e a liberdade almejada.
• Sleeping with Socks – “A Shadow Moves”
“A Shadow Moves” é o primeiro single do EP de estreia, A Guide for Haunting, do Sleeping with Socks. Seu som é um mosaico de ambientes sombrios e ritmos de condução com inspiração na new wave dos anos 80 e na música underground do início dos anos 2000. O compacto foi tocado e gravada por Jesse Steffen, detentor do projeto, em seu quarto e porões de amigos.
• Kustonea – “Where Do Babies Come From?”
O misterioso projeto ucraniano Krustonea lança o single “Where Do Babies Come From?”, um número que flerta com eletrônica experimental, jungle, breakbeat, cantos gregorianos e samples (cômicos, como “não se masturbe entre 6 e 10”) numa viagem hipnótica universo afora.