O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• TUYS – “Open Ears On A Straitjacket Party”
O TUYS é uma boyband distinta que canta em três vozes, apaixonada por sintetizadores e psych rock. Suas músicas são invadidas por linhas de baixo distorcidas, ganchos emaranhados e melodias ágeis que soam como um encontro enérgico de Everything Everything e Foals.
Após a divulgação do EP A Curtain Call For Dreamers (2020), a banda prepara o segundo disco de estúdio, Reality Management Ltd., e compartilha o single “Open Ears On A Straitjacket Party”. A faixa é um rock alternativo que passa por atos de brutalidade, leveza e descontração em sintetizadores hipnóticos, batidas eletrônicas, riffs urgentes de guitarra e vocais dinâmicos que nos transportam a um mundo distópico e polarizado.
No videoclipe, dirigido por Yann Gengler, os rapazes do TUYS se transformam em homens de negócios em uma empresa que vende realidades para clientes frustrados.
• KEANA – “In My Head (Ah Ah)”
KEANA é conhecida por um pop capaz de projetar mundos fantasiosos imersivos com uma mistura única de narrativa vívida e sons etéreos. “In My Head (Ah Ah)” traz a história de um relacionamento entre dois amantes em seus momentos finais. Vibrações sutis e sons atmosféricos refletem a sensação de que alguém está perdendo o interesse, enquanto melodias contagiantes (nos “ah ah” da letra) resgatam memórias carinhosas de uma relação prestes a ser perder.
• B.Miles – “One Trick Pony”
“One Trick Pony” é a primeira música em dois anos, desde o álbum In Order of Appearance, da artista de bedroom pop B.Miles. Com vocais melancólicos, batidas mecânicas vagarosas e guitarras categóricas, a artista entrega um som sombrio e íntimo para refletir sobre o contato inicial com o sucesso (principalmente, após a explosão da sua faixa “Salt” na série ‘As Telefonistas’ da Netflix) e o impacto que a fama de curto prazo pode caausa na autoestima.
• Gimme Gimme – “Better”
O duo australiano do Gimme Gimme, dos irmãos Esther e William Henderson, convida o ator e cantor Keiynan Lonsdale (do filme ‘Com Amor, Simon’) para “Better”, faixa promocional do EP Dessert For Dinner publicado pelo selo Havêa Records. A canção é uma balada atraente que combina o brilho do pop e romantismo do R&B para encaixar a essência honesta e pura da produção.
• Softmax – “Crow”
Softmax é o projeto da compositora, produtora, vocalista e multi-instrumentista Rachel Blackman. Para divulgar o EP de estreia, But What If There Isn’t?, mixado por Joel Ford (Oneohtrix Point Never, How To Dress Well) e masterizado por Dave Cooley (Tame Impala, Yves Tumor), a artista apresenta “Crow”. Baseada nas imagens sujas do filme ‘O Corvo’ (de 1994) e uma sonoridade eletropop e R&B que remete as produções de BANKS, Blackman revela vocais enigmáticos, batidas intensas e sons de cordas delirantes, enquanto que liricamente revela-se a mais hedonista possível.
• NYLE – “Never reach you”
O duo indie pop NYLE, projeto dos compositores e produtores suecos Fredik Ekholm e Mattias Nyberg, retorna com o single “Never reach you”, o sucessor de “I don´t want you to love her” e “If I sould my soul today”. Com uma atmosfera sossegada e cativante em batidas eletrônicas e sintetizadores atmosféricos, a produção esbarra com um refrão esplêndido característico de baladas à la Bonnie Tyler dos anos 1980.
• Markus Murphy – “Castle Made For Two”
O canadense Markus Murphy lança o single “Castle Made For Two”, o sucessor de “Only Your Lovers Would Know”, uma canção agradável e sedutora. Com uma banda de apoio alinhada, o artista passeia com tranquilidade pelo acid jazz, rock psicodélico e dream pop para embarcar numa transe romântica feita para dois.
• Twink Priest – “Hard To Tell”
O Twink Priest é um projeto conceitual/visual da dupla Jered Holland e Sebastian Schenz. Sua sonoridade bedroom pop é criada em guitarras lentas e despretensiosas, sintetizadores mórbidos e vocais com tonalidade exausta. “Hard To Tell”, faixa extraída do EP Eating Silver, é um livro de memórias para relações queer e uma autossupressão da identidade LGBTQ devido à reação social e a dificuldade de quebrar padrões.
• Alas de Liona – “Vortices”
Alas de Liona vem de uma pequena cidade no deserto de Mojave. Os bloqueios causados pela pandemia e a interrupção completa de toda a agenda de shows ao vivo, forçaram uma mudança de foco da artista na escrita e gravação de novas músicas. Desta fase veio o single “Vortices”, uma balada indie pop graciosa e exótica com guitarras vibrantes, pianos brandos e percussão desenvolta que trilham uma jornada pela sensibilidade onírica da artista.