O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• Gillian Stone – “The Throne”
A cantora, compositora e multi-instrumentista canadense Gillian Stone apresenta o single “The Throne” para promover o EP de estreia, Spirit Photographs, agendado para 18 de novembro via Scapes Sound.
A faixa, um folk experimental com influência post rock coproduzido com Michael Peter Olsen (Zoon, The Hidden Cameras), justapõe amor verdadeiro e ondas da saúde mental ao perceber e aprender que ambas as coisas podem coexistir. “The Throne” revela-se em duas partes, sendo a primeira parte imbuída de solidão e a segunda de confluência relacional.
O videoclipe recria o simbolismo do Tarot Rider-Waite , um baralho que a artista lê desde os onze anos, cujas imagens entram na letra da música. A terra é representada pelas flores e o pentagrama na coroa, a água pelas taças e o lago, e o ar pelas espadas que pendem.
• Natalie – “Torment”
“Torment” traz Natalie aventurando-se na cena pop mainstream. Com baixos firmes, batidas acentuadas e vocais murmurados, a faixa inicia por um caminho nostálgico e melancólico em direção a um gancho dançante. Liricamente, retrata um relacionamento tumultuado e tóxico. Enquanto permanece fiel aos temas e lirismo que a deram sucesso no meio alternativo junto ao EP Shameful, “Torment” marca uma clara progressão na arte da garota em direção ao território de um novo som pop solidificado.
• Golden Hour Trees – “Hermes Trismegistus”
O Golden Hour Trees, projeto solo do norte-americano Danny Oliva, compartilha o single “Hermes Trismegistus”. A faixa, um número rock psicodélico e alternativo com a letra inspirada na filosofia renascentista do Hermetismo, faz parte do repertório do álbum Young publicado pelo selo Farm Haus Records.
• Jill Blutt – “Heaven”
A cantora, compositor e produtora norte-americana Jill Blutt mistura elementos melancólicos do dream pop com nuances do synthpop dos anos 80, sentimentalismo em letras contra um pano de fundo eletrônico onírico. “Heaven”, single sucessor de “7 Seconds”, é uma carta de amor eternamente nostálgica à solidão da existência humana e de tornar o sentimento em algo cíclico, agradável e, com o tempo, até compulsivo.
• Zoey Leven – “Pretty Girl”
Com a esperança de criar uma voz para a comunidade LGBTQIA+ e outros que tentam encontrar seu lugar, a artista canadense de bedroom pop Zoey Leven desafia estereótipos e expectativas com um visual andrógino e voz apaixonante. “Pretty Girl” é uma canção de amor pessoal escrita para sua parceira, como presente de dia dos namorados, concebida em guitarra leves e alegres, linhas de baixo e uma bateria otimista.
• Maestracci – “Death of Adam”
O produtor francês de música eletrônica Maestracci, detentor de um projeto híbrido que cruza música eletrônica e vídeo, compartilha o single “Death of Adam”, faixa do EP Ethereal 3: History of the True Cross. Inspirado em um ciclo de afrescos pintados pelo italiano Piero della Francesca, em Arezzo, a composição é um número instrumental em um piano delicado e esquelético com pequenas interferências eletrônicas.
• Contraire – “Ocean”
A banda holandesa de indie pop eletrônico Contraire apresenta o single “Ocean”. Com um som híbrido, combinando batidas pulsantes de clubes e bateria orgânica com sintetizadores e guitarra, os vocais sentimentais e melancólicos de Maurijn Teunisse revelam um sentimento de intimidade, saudade e a luta com um relacionamento à distância.
• S.L.Y.C. – “Safety, grace”
O quarteto norueguês do S.L.Y.C. compartilha “Safety, grace”, faixa promocional do terceiro álbum de estúdio, Tellying, publicado via Metronomicon Audio. Nove músicas dream pop meticulosamente elaboradas, sonoramente inspiradas tanto pelo krautrock e shoegaze quanto pela dance music guiados pelo vocal frágil de Sara Lena Yri Cools. As canções giram em torno de atividades cotidianas – como assistir televisão, criar filhos, olhar a calçada no caminho para o trabalho – e perceber que o ritmo evoca um certo determinismo, obscurecendo as fronteiras entre fracasso e sucesso.
• Prince Jelleh – “Weight”
O Prince Jelleh lança o EP Porcelain, trazendo mais sons eletrônicos em sintetizadores e batidas para abraçar o indie folk rock próprio, e compartilha o single “Weight”. Em termos de conteúdo, a banda suíça, liderada por Lukas Fuchs, mantém-se fiel a si mesma sem ficar parada: o grupo processa o ambiente de forma condescendente e desconfortável, contando histórias sobre masculinidade tóxica, hipocrisia e amor romântico.
• Sage Roadknight – “Voices”
“Voices” é o terceiro single da artista australiana Sage Roadknight. É uma música que ela escreveu depois de participar do rally School Strike for Climate e oferece uma visão crítica da resposta do governo australiano aos estudantes que estavam pedindo ativamente uma resposta climática transformadora e urgente. “Voices” é uma música poderosa com uma mensagem importante, chamando os responsáveis, que valorizam o capitalismo sobre um futuro sustentável e dispensam aqueles que se atrevem a lutar por um planeta limpo.