A cantora e compositora baiana Luedji Luna lança a versão deluxe do segundo álbum, Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água. O projeto contém 10 faixas inéditas de autoria própria e em parceria com os compositores já conhecidos seus trabalhos anteriores, como: Marissol Mwaba, François Muleka e Ravi Landim.
O projeto deluxe tem um caráter de lado B do Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água, com canções que poderiam estar no disco, mas não entraram. Nesse sentido, o tema do álbum permanece o mesmo, é um disco sobre amor na perspectiva de mulheres negras. Dessa forma, outras vozes são trazidas para construir a narrativa: Yoùn, Linn da Quebrada, Aza Njeri, Mayra Andrade e Winnie Bueno são alguns dos nomes presentes.
Trabalhos como o da cantora e compositora Solange Knowles e Cleo Sol foram o mote de inspiração para esse disco deluxe.
“Quero visitar um lado meu da composição e do canto, pouco explorado por mim. É um disco que com certeza vai surpreender o público que acompanha meus trabalhos, mas ao mesmo tempo acho que vai dialogar com um outro universo. Fazer arte é se arriscar! Tem sido assim desde o meu primeiro disco”, conta Luedji Luna.
O deluxe conta também com participações especiais de artistas nacionais e internacionais, como a cantora, produtora e compositora etíope-estadunidense Mereba, da trilha sonora do filme ‘Queen & Slim – Os Perseguidos’ (2019), que participa da faixa “Pele”; e também do MC e produtor norte-americano Oddisee, que além de ter assinado a produção do single “Nova Deli”, participa de mais uma faixa no disco. Do Brasil, o material conta com a participação da MC carioca, fenômeno e nome feminino mais expressivo da cena do grime no Brasil, N.I.N.A, na faixa “Metáfora”.
Com produção executiva de Regiane Silva, Luedji ousa novamente em produzir o próprio álbum ao lado de produtores musicais como um dos expoentes do jazz africano contemporâneo, o queniano Kato Change. Também participa o carioca Theo Zagrae que traz frescor e bom gosto como sua marca, além das produções internacionais como as de Odissee, consagrado rapper americano e produtor musical de Washington, assinando a faixa “Sinais”, e ainda o musicista e produtor musical de New Orleans John Key, baterista e produtor do álbum When I Get Home de Solange Knowles – é ele quem assina as faixas “Pele” e “Tempos Artificiais”.
Além das dez canções inéditas, o álbum vem com três remixes da primeira edição de Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água” como faixas bônus: “Manto da Noite” (produção de Theo Zagrae), “Lençóis” (produção de Be-Atrz) e a faixa-título, foram as escolhidas para serem remixadas, sendo essa última produzida pelo DJ e produtor norte-americano Sango.