hemlocke springs explora pop oitentista e era medieval no single “sever the blight”

Ana Peralta Chong

Após o sucesso viral do single “girlfriend”‘ e o lançamento de “stranger danger!”, a artista em ascensão de pop alternativo Isimeme Udu, que grava sob o nome hemlocke springs – e já foi notada por nomes como Grimes, Toro y Moi e Steve Lacy (que a chamou de a artista mais empolgante de 2023) -, retorna com a faixa inédita e videoclipe de “sever the blight”.

Filha de pais nigerianos, a garota foi criada nos arredores de Charlotte, Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e cresceu ouvindo gospel americano e folk nigeriano. Ela chegou o nome hemlocke springs usando um gerador de nomes online, para que pudesse lançar suas primeiras músicas sem que seus pais encontrassem sua conta.

“sever the blight”, coproduzida com BURNS (Lady Gaga, Britney Spears), é uma canção de amor que fala sobre saudade. É uma ode ao próprio ato de querer, que mergulha em temas renascentistas de forma lúdica, envolvente e teatral. A música começa com hemlocke springs cantando docemente sobre samples de pássaros e sintetizadores intrigantes. Logo em seguida, ela é acompanhada por uma avalanche de batidas aceleradas com uma sonoridade dos anos 80, que remete a trabalhos do Depeche Mode, Phil Collins e Kate Bush.

“Durante meu último ano de faculdade, comecei a sonhar muito acordada. Eu realmente não deveria, mas eu sonhava, e um dia me vi amarrada em um porão. Bem, que comece o sonho!”, explica a artista sobre “sever the blight”.

O videoclipe, dirigido por Ana Peralta Chong, imagina um período medieval em que hemlocke springs bebe vinho de uma taça, dança em sua torre e encena lutas de espadas.