DSCVR ON: Pearl Earl, Orions Belte, DIA LUNA, No Press, Jaime Travezán, Karen Harding e mais

Pearl Earl / Divulgação

O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.

Pearl Earl“Evil Does It”

Com fortes influências do indie rock e do glam rock, o quarteto Pearl Earl, liderado pela vocalista e guitarrista Ariel Hartley, tem a capacidade de evocar a nostalgia cósmica do passado enquanto cria seu próprio universo neo psicodélico.

Em “Evil Does It”, single extraído do álbum It’s Dread, a banda mergulha em uma Terra condenada por uma sociedade capitalista e patriarcal, cativada pela adoração às celebridades e pelo consumismo. A música apresenta uma sonoridade sinistra, com sintetizadores analógicos luminosos, riffs vibrantes de guitarra, baixo saltitante, percussão envolvente e vocais sedutoramente intensos, resultando em um hino eletro e garage aliciante. Apesar de a maioria das músicas do álbum terem sido escritas durante uma pandemia global, há um brilho de esperança e resolução subjacente em sua postura subversiva.

““Evil Does It” é sobre a natureza do homem, com o capitalismo sendo um reflexo dessa natureza. A canção representa a frustração de ser inferior aos poderosos do mundo; cuja moral está enraizada no egoísmo e na ganância”, conta a banda.

O videoclipe é dirigido por Sara Mosier.

DIA LUNA“Celebrate”

DIA LUNA é uma compositora, artista e criadora de origem mexicano-americana, influenciada por artistas visionários como Kate Bush, Björk e St. Vincent. O single “Celebrate” apresenta uma sonoridade alt pop fantástica, de batidas eletrônicas tranquilas, sintetizadores atmosféricos e vocais graciosos, nos quais a artista embarca em uma jornada de autoconhecimento, resiliência e celebração da singularidade, mesmo diante da adversidade.

Jaime Travezán“I Am Methuselah”

O multi-artista peruano Jaime Travezán compartilha o single “I Am Methuselah”, a primeira novidade desde o lançamento do disco de estreia, Everybody Is So Funny, publicado neste ano. Se no álbum, o artista se aventurou pela música eletrônica, lounge e house, agora em seu retorno, ele expanda a paleta sonora com um pop alternativo, eletrofunk e new wave combinando sons tribais, sintetizadores hipnóticos e melodias excêntricas. Essa combinação revela uma jornada excêntrica inspirada nos 969 anos de vida de Matusalém..

TheFrenchKris“Bad Romance”

TheFrenchKris é um artista que representa o cenário musical francês de forma livre, colorida e louca. Com sua música indie híbrida com influências de pop rock e rap, ele compartilha “Bad Romance”, single extraído do EP Nos rêves bizarres. Com uma sonoridade french pop e indie com a urgência do início dos anos 2000, a banda apresenta um som cativante e acelerado, com versos desinibidos, batidas pegajosas e guitarras ágeis que soam como se tivessem saído de um registro dos The Strokes.

Arih SK“Hold It Together”

O músico canadense de indie folk Arih SK apresenta a faixa-título do álbum Hold It Together. A música começa com o vocal de uma criança – a filha do artista -, acompanhada de sons de xilofones e violão percussivo. Arih traz uma abordagem lúdica em seu vocal brincalhão, transmitindo a ideia de lutar teimosamente contra uma batalha perdida contra o tempo, na esperança de conseguir se manter firme.

Towne & Stevens“Throwing Shade on Sunshine”

“Throwing Shade on Sunshine” é uma das faixas do álbum de estreia de Rogers Stevens e Nathan Towne, membros do Blind Melon, intitulado Towne & Stevens. Com uma instrumentação cativante e calorosa de folk rock, com destaque para guitarras, pianos e vocais emotivos, a dupla explora um terreno sonoro familiar com uma nova perspectiva. A música apresenta um contraste interessante entre versos otimistas e melancólicos, abordando temas como tédio versus autenticidade e desejo versus realidade.

Orions Belte“Jai Alai”

O trio norueguês Orions Belte apresenta o single “Jai Alai” como parte da promoção do álbum Women, que será lançado no dia 06 de outubro pelo selo Jansen Records. Com uma fusão eclética de estilos que vão do indie pop ao psicodélico, o grupo cria melodias envolventes com uma atmosfera descontraída e fantasiosa. A música é embalada por adoráveis guitarras com influências da Tropicália, sintetizadores cintilantes, bandolins encantadores e vocais cativantes, tudo envolto em letras com um toque de humor irônico. A banda descreve a canção como um olhar para um céu noturno repleto de um milhão de balões, sonhando com viagens de carro por estradas rurais através da Amazônia brasileira.

Karen Harding“Insane For A Moment”

A cantora e compositora australiana Karen Harding compartilha o single “Insane For A Moment”. A canção combina uma sonoridade alt pop com ritmos tribais percussivos, harmonias etéreas e vocais sentimentais da artista, evocando a intensidade e interpretação de nomes como Zola Jesus. Na letra, Harding explora as complexidades e a contradições de pensamentos que oscilam entre o impulso de avançar e superar desafios e os medos que nos limitam.

Girl As Wave“Floating”

O Girl As Wave, projeto da artista Marci Elizabeth, apresenta “Floating”, o segundo single do EP Time Is Never Shy, a ser publicado pelo selo Cat’s Eye Records. A canção combina paisagens sonoras sombrias do synthpop e devaneadora do dream pop, influenciado por nomes como Chromatics e Beach House. A perspectiva revela nos vocais emotivos e sussurrados da artista se une a sintetizadores atmosféricos, batidas morosas, riffs serenos de guitarra e versos melancólicos.

No Press“Surf”

No Press é o projeto solo de Chris Arey, um músico experiente com uma paixão por sons do rock alternativo, indie e emo. “Surf” é uma música rock pop ensolarada que parece vir dos anos 90, impulsionada por guitarras e uma percussão vibrantes, que narra a experiência de sete anos vivendo em Los Angeles. É uma vibe totalmente de verão que conta a história de amar a vida na Cidade dos Anjos, mas também sentir a vontade de partir. É uma despedida agridoce, por assim dizer.