O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• Love People – “Normal Bias”
A banda dinamarquesa Love People retorna com o single “Normal Bias”, a primeira novidade desde o lançamento do álbum Brothers gonna work it out. Com influências de new wave e indie rock, a faixa é construída sobre uma percussão acelerada e flutuante, sons de sintetizadores atmosféricos e cordas emotivas. Enquanto os vocais revelam traços de Robert Smith, a letra aborda o tema do amor que desmorona e a repetição desse fenômeno, ressaltando a possibilidade de enfrentar desafios contínuos.
• Jaya Bremer – “Apartment 4”
A artista canadense Jaya Bremer compartilha o single “Apartment 4”, uma fusão de bedroom pop, indie, R&B e suaves elementos eletrônicos, com uma letra que explora a reflexão sobre o legado que será deixado quando a pessoa se for. Isso inclui a ocupação do espaço emocional por outra pessoa e a importância das memórias. Colaborando com os produtores Austin Tufts (da banda Braids) e Chris Neal, o single mergulha em paisagens expansivas de sintetizadores, inspirando-se em bandas eletrônicas sonhadoras como Metronomy e no espírito genuíno de Robyn.
• Michæl Augustine – “Rotted in Shades”
O artista norte-americano Michæl Augustine apresenta o single “Rotted in Shades”. A faixa é um número que flerta com a eletrônica e o R&B de forma sedutora, como uma qualidade dos primeiros trabalhos do The Weeknd, em que o artista reflete um período de angústia e arrependimento após o término de um relacionamento tóxico. “Eu me torturei desde que você partiu / talvez tenha sido o ódio de mim mesmo e o arrependimento”, canta.
• Rob Giles – “Some Stars”
O cantor e compositor Rob Giles retorna com o single “Some Stars” após quase uma década afastado da música para promover o álbum Meditation Drive-Thru. A balada revela-se um hino celestial que flui com elegância e sensibilidade, apresentando sintetizadores envolventes, guitarra serenas, batidas ternas e vocais delicados do artista. A música explora temas como humildade, aceitação e igualdade em relação ao cosmos e à interconexão entre todos os seres.
• Bad Flamingo – “I Drink Alone”
O misterioso duo Bad Flamingo, conhecido por singles como “Devil and the Deep Blue” e “Fiddle”, retorna com o single “I Drink Alone”. A canção é uma balada envolta por uma atmosfera sombria e cinematográfica de folk rock de westerm, na combinação instrumentos elétricos e acústicos, e vocais sedutores que entoam uma série de versos repletos de melancolia.
• Tricky FM – “Gentle”
A artista norte-americana de música eletrônica Hana Freed, detentora do projeto Tricky FM, expressa seu mundo através de instrumentos midi e samples, utilizando uma abordagem altamente experimental. “Gentle”, single extraído do álbum Peace, Love, Unity, Rave, apresenta a eletrônica experimental de Freed por meio de sons rasurados e alarmantes, batidas desregradas e vocais etéreos, resultando em uma sensação de contraste entre a suavidade e o conflito.
• Buddy Junior – “RUST”
A banda Buddy Junior compartilha o single “RUST”, uma prévia do álbum de mesmo nome com lançamento previsto para janeiro via Cherub Dream Records. Com uma sonoridade shoegaze urgente e enérgica das décadas de 80 e 90, apresentando guitarras pesadas e sujas, percussão afiada e vocais envolventes, a canção descreve uma experiência intensa e desconfortável, com referências a suor, apostas, maldições e desafios.
• Tarn PK – “Papier-Mâché”
O artista, produtor e compositor neozelandês Tarn PK lança o single “Papier-Mâché”. Com uma paleta sonora de guitarras distorcidas, sintetizadores aliciantes e sons de bateria abafados, a canção expressa através do vocal delicado do artista a experiência que muitas vezes as dificuldades não são tão assustadoras quanto pensamos inicialmente, e questiona se continuaremos a construí-las em nossas mentes.
• A Days Wait – “Signals”
O duo canadense A Days Wait traz uma sonoridade que flerta com o pop, rock e a eletrônica no single “Signals”. Com produção de Mitchell Bowden, a faixa revela uma sonoridade atraente e acordes atmosféricos por meio de sintetizadores luminosos, riffs de guitarra poderosos e baixos elegantes, além de um refrão cativante e intenso nos vocais emotivos de Adam Alfano. A música expressa surpresa e reflexão sobre erros passados e complexidades emocionais.
• Kipper Reid – “Caught Up”
O Kipper Reid revela “Caught Up”, a primeira música que o vocalista escreveu para sua namorada, tornando-a uma canção muito sentimental. A balada de amor acústica e sincera apresenta harmonias calorosas, piano delicado, sintetizadores evolutivos e guitarras brilhantes numa letra que aborda a dualidade dos sentimentos, envolvendo a vontade de se abrir emocionalmente, mas com o receio de ser excessivo.
• Glass Spells – “Hechizos”
Glass Spells é um duo norte-americano de synthpop, composto pelo instrumentista Anthony Ramirez e a vocalista Tania Costello. Com uma mistura de eletrônica moderna e sons inspirados no retrô, “Hechizos” é um número encantador, como o título sugere. Sua atmosfera sonhadora e sombria é construída com sintetizadores astutos, batidas eletrônicas acentuadas e vocais sedutores de Costello nos primeiros versos (“procure-me no próprio inferno”).
• eilonwy – “body horror”
A cantora e compositora eilonwy lança o single “body horror”, uma combinação sinistra e atmosférica de elementos de folk, americana e eletrônica, resultando em uma produção encantadora. A música guia os ouvintes por uma experiência estranha e perturbadora, com letras sobre sentir-se perdido em um mundo cheio de influências (“então me diga como estou / para que eu possa mostrar como me sinto”) e uma entrega vocal delicada e única da artista.