O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• CRYBABY CLAIRE – “BLUE”
A artista norueguesa-paquistanesa Namra Beatrix Saleem (a.k.a. CRYBABY CLAIRE) combina minimalismo com sintetizadores contagiantes, batidas nostálgicas e letras introspectivas, resultando em melodias envolventes e fáceis de se identificar. O single “BLUE”, sucessor da estreia “BABY YOU CAN HOLD ME” e parte do aguardado EP YOU SHOULD ALL BE CRYING, apresenta uma sonoridade etérea e fascinante, permeada por uma sensibilidade pop e um toque de misticismo gótico. Com vocais delicados, a artista explora o desejo de ser prioridade e o equilíbrio entre vulnerabilidade e amor-próprio, expressando a sensação agridoce de pedir o que se merece, mesmo quando parece excessivo.
“É sobre o delicado desejo de ser colocada em primeiro lugar e expressar as próprias necessidades. Embora possa parecer pedir muito, pode não ser se você perguntar à pessoa certa”, revela a artista sobre a canção.
O videoclipe, ambientado na costa oeste da Noruega e com uma estética nostálgica e lo-fi, foca na interpretação curiosa de CRYBABY CLAIRE. Nas cenas, a artista, envolta em seda azul, se apresenta entre vacas e a imensidão do oceano, evocando a expressão pública de luto típica dos pranteadores, com um toque onírico e evocativo.
• Irène Schrader – “Maladroits”
Irène Schrader é uma cantora e compositora multilíngue que cresceu em Paris, Pequim e Xangai, e atualmente reside em Amsterdã. Sua música é um mosaico rico das diversas culturas que vivenciou, misturando influências do mandopop dos anos 70 e 90, dos renomados compositores franceses do final dos anos 60 e 70, e de sons contemporâneos de eletropop e indie. “Maladroits”, single extraído do EP Maladroite, é influenciado pela música disco e pop dos anos 80. Embora seja altamente dançante, alguns elementos instrumentais introduzem uma dissonância mais sombria, destacando a mensagem sobre uma garota que teme a vulnerabilidade de se apaixonar novamente.
• INTERCONTINEN7AL – “Soul Search”
INTERCONTINEN7AL, o primeiro supergrupo musical a criar músicas originais em todos os sete continentes, incluindo a Antártica, é composto por mais de 30 músicos que colaboram virtualmente por meio do aplicativo BandLab. Eles produzem canções em gêneros variados, como rock, blues, jazz, latino, funk, metal, pop e até trilhas sonoras. “Soul Search”, gravada entre artistas dos EUA e do Reino Unido, é uma faixa relaxante, construída com metais jazzísticos, riffs de guitarra vibrantes, baixos envolventes, teclados delicados, percussão suave e vocais soul refinados.
• Denidebana – “Are We Dreaming?”
Denidebana é um produtor musical baseado em Melbourne, Austrália, que atua em gêneros como jazz, R&B e downtempo, explorando um espectro cinematográfico em suas produções. “Are We Dreaming?”, single extraído do álbum Apex, revela uma sonoridade ambiente fantasiosa em seus sintetizadores enevoados, batidas pulsantes e vocais etéreos.
• COVERT – “Closure”
O produtor britânico de música eletrônica COVER apresenta o single Closure, uma mistura melancólica e enérgica de eletropop e UK garage. A música começa com tons acústicos vintage antes de se transformar em um groove característico de 2-step garage, transmitindo uma sensação positiva. Closure é uma peça cativante, perfeita para momentos de reflexão ou viagens noturnas.
• Tokyo Tea Room – “Waiting by the Phone”
A banda britânica Tokyo Tea Room revela “Waiting by the Phone”, o terceiro single do álbum No Rush. A canção é uma peça elegante e sedutora que combina bedroom pop e dream pop desde as primeiras notas, com uma sublime linha de baixo, sintetizadores e acordes de guitarra, realçados por uma voz suave que expressa a angústia e a ansiedade de alguém que espera por uma ligação importante.
• D.R.A.G.U.E – “Q AI”
O D.R.A.G.U.E, projeto criado pelo baixista, compositor e artesão musical Rafael-Alexandre Ramos, orquestra uma sinfonia que reflete a complexa dança da política contemporânea e do discurso social, com a inteligência artificial ocupando o centro do palco e dando vida a amostras de discursos provocativos. “Q AI” é uma narrativa arrebatadora, influenciada pelo pulsar da política americana atual. Com a aproximação da 60ª eleição presidencial dos Estados Unidos, o artista entrelaça uma tapeçaria de unidade, utilizando samples de discursos de presidentes icônicos, tanto vivos quanto falecidos. As vozes desses líderes, um lembrete tocante da história da nação, se unem à percussão rítmica e à linha de baixo marcante para transmitir uma mensagem poderosa que transcende divisões políticas.
• Allegories – “Evaporate”
Allegories, a dupla canadense de pop eletrônico e experimental, compartilha o single “Evaporate”, uma faixa romântica e luxuosa, sequência do single melódico “NOSTALGIA KILLS”. A música remete aos dias em que o grupo ocultava suas identidades. Adam Bentley canta “você consegue se lembrar, tudo que eu segurei tão perto de mim, me beije”, sobre uma camada acolhedora de sintetizadores, baixo e batidas programadas por Jordan Mitchell, explorando a vulnerabilidade da canção com toda a extensão de sua voz.
• the dt’s – “All In My Head”
O duo norte-americano the dt’s, formado por David Cacciatore e Tom Losito, destaca-se por sua versatilidade instrumental, tocando guitarra, baixo, bateria e piano. A canção “All In My Head” aborda as ansiedades dos relacionamentos, começando com uma melodia que Dave havia concebido antes das letras. Essa melodia, um riff de guitarra em uma única nota, foi inicialmente deixada de lado, mas, durante a pandemia, ele revisitou a ideia e a desenvolveu, buscando acordes que a acompanhassem. Após várias tentativas, Dave encontrou a melodia vocal que agradou a todos no estúdio, onde Tom adicionou harmonias vocais e riffs de guitarra.
• Alta Falls – “Everything Is Falling Apart”
O trio de eletropop Alta Falls retorna com o single “Everything Is Falling Apart”, sua primeira novidade desde o lançamento do EP Wild Dreams. A música revela a redefinição do som e da visão da banda, oferecendo uma perspectiva empolgante do que ainda está por vir em seus próximos projetos. Com produção de Aidan Hogg, a faixa captura a essência da musicalidade do grupo e destaca sua força na composição. Embora “Everything Is Falling Apart” possa ser interpretada como uma canção clássica sobre desamor, a banda a apresenta sob uma perspectiva emocionalmente intensa, adicionando nuances e impacto ao resultado final.
• Soulish – “U-Turn”
A banda canadense Soulish apresenta uma sonoridade com influências que vão da música latina à psicodelia moderna e letras no estilo indie rock envolvida por uma atmosfera nostálgica e empolgante. No single “U-Turn”, revela uma sonoridade soul com uma pegada pop romântica dos anos 80 para compartilhar uma luta interna de alguém que enfrenta medos e decepções, refletindo sobre oportunidades perdidas e relacionamentos conturbados.