Schmoon captura a nostalgia difusa do processo de crescer no álbum ‘Pretty Darn Pretty’

Schmoon / Divulgação

O cantor e compositor de indie folk Matt Cascella – sob o nome de Schmoon, seu apelido de infância – lança o álbum Pretty Darn Pretty. De forma apropriada, o álbum transmite uma energia brincalhona e inocente, enquanto captura a nostalgia difusa do processo de crescer. Este trabalho é composto por personagens, alguns negativos e outros um pouco melhores, mas sempre com a essência do músico resplandecendo em cada faixa. Ele mergulha na alegria de reviver memórias desgastadas pelo tempo, nas ansiedades do presente e no legado de nossos futuros incertos.

O álbum abre com “Sadly County Fair”, uma reflexão melancólica sobre a América moderna, que combina humor ácido com uma crítica profunda, onde guitarras e percussões constroem uma atmosfera única. Em “Wait For the Mystery”, o artista mergulha na fragilidade coletiva pós-pandemia, abordando temas como envelhecimento, paternidade e questões globais.

“Bowlegged Rider”, uma fusão de country e rock, faz uma crítica às pessoas tóxicas, enquanto “Made It Up” mistura folk e rock, transmitindo uma sensação de solidão e o desejo de conexão. “Not a Girl” aborda a violência doméstica, alternando de forma impactante as perspectivas narrativas. “Birthday Pancakes” reflete sobre os erros nos relacionamentos e “Danny Friend” explora a fantasia de viver à margem da sociedade, com uma energia folk punk. “Table for One” traz uma vibe crooner com influências brasileiras e pop dos anos 1950, enquanto “To a Butthead” é uma balada introspectiva sobre o medo da morte. O álbum se encerra com a faixa-título, que aborda a nostalgia e a perda do presente ao tentar reviver o passado.

Em Pretty Darn Pretty, Cascella se entrega a um turbilhão de emoções, explorando a complexidade da experiência humana com uma sinceridade tocante, onde nostalgia, reflexão e a busca por pertencimento se entrelaçam em uma jornada musical marcante.