O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• AEMBA – “Love Affair”
AEMBA é o projeto musical criado pelo cantor grego-alemão e multi-instrumentista Michael Alexis Ulmer, em parceria com o produtor Alessio Benetazzo. Seu álbum de estreia Sketches of Life, é uma homenagem ao espírito mediterrâneo, uma jornada inspirada pela disco da era dourada, pelo indie funk greco-italiano e pela melancolia, capturando a essência do amor de verão, das oportunidades perdidas, da vida ensolarada e do desejo de pertencimento.
“Love Affair”, um dos destaques de Sketches of Life, traz uma sonoridade que se assemelha a um mergulho em sintetizadores atmosféricos, antes de ser emergida à superfície por guitarras vibrantes inspiradas no funk à la Nile Rodgers, percussão com tom praiano e vocais em falsete. A música transmite uma mensagem de coragem, desafiando as regras e lutando pelo amor como verdadeiro objetivo, mesmo diante da indiferença e abandono dos outros.
• Joan Arnau Pàmies – “Esperança”
O artista espanhol Joan Arnau Pàmies é compositor, produtor e multi-instrumentista, com uma trajetória de 15 anos marcada por um trabalho diverso que abrange eletrônica ao vivo, instrumentos acústicos, notações musicais pouco convencionais, peças eletroacústicas e improvisação livre. “Esperança”, o primeiro single do esperado álbum Guidelines/Fonaments, conta com os vocais delicados de Martina Perpinyà e é acompanhada por uma eletrônica pulsante e reconfortante, refletindo sobre resiliência e a busca por novos caminhos, ao mesmo tempo em que aceita as inevitáveis transformações da vida.
• The Next Movement – “More Cowbell”
A banda suíça The Next Movement é um trio explosivo liderado pelo baterista e vocalista J.J. Flueck, que evoca influências de Buddy Miles e Anderson Paak, acompanhado por P. Kaeser no baixo/sintetizador e Sam “The Kung-Fu Man” na guitarra. O grupo combina funk, neo soul e R&B com uma leveza musical que remete a Prince. Com foco na musicalidade, no entretenimento e em grooves intensos, o trio está reinventando o funk e promovendo “o glorioso retorno do funk”, como eles próprios definem. O single “More Cowbell”, primeira novidade da banda desde o álbum Never Coming Down, marca um retorno vibrante com energia contagiante, grooves impressionantes, produção impecável e uma performance cheia de habilidade.
• The Nanners – “Jokes”
O duo norte-americano de rock psicodélico The Nanners, formado pelos amigos Nicholas Ewing e Thomas Ferraiuolo, combina melancolia e comédia pastelão em suas canções excêntricas, acessíveis e enérgicas. A música da dupla pode ser descrita como uma versão do Tame Impala, caso Kevin Parker nunca tivesse concluído o ensino médio, ou como o STRFKR, mas sem o apelo sexual. O single “Jokes” traz guitarras psicodélicas com tons vibrantes, impulsionadas por um ritmo agradável de baixo sutil e percussão, resultando em uma melodia pop cativante e letras fáceis de cantar, que falam sobre não permitir que os desafios da vida nos derrotem.
• The Unlimited Stars – “A New Life”
A banda de rock alternativo The Unlimited Stars apresenta o single “A New Life”, uma prévia poderosa do álbum que sucederá o disco de estreia, Secret Gold. A faixa se posiciona como um hino visceral de rebeldia e renovação, encapsulando a essência da luta por mudança e redenção. A música abre com uma atmosfera elegante e enigmática, marcada por uma percussão suave e compassada, acompanhada por sons etéreos de violinos e vocais fluidos e emotivos que gradualmente evolui para uma explosão de intensidade com riffs de guitarra distorcidos e versos impactantes. Liricamente, a canção explora temas profundos como autodescoberta, conflito interno e a constante busca por um novo propósito e sentido na vida, lidando com sentimentos de culpa, desespero e a sensação de estar preso em um caminho sem volta.
• Ski Team – “Islands”
Ski Team é o projeto solo de Lucie Lozinski, uma compositora, cantora, produtora e guitarrista independente, reconhecida por suas letras comoventes, voz cristalina e instrumentação marcante, que mescla elementos tradicionais de folk e rock com paisagens sonoras inegavelmente modernas. “Islands” é uma canção rica e deslumbrante, que cria uma atmosfera mágica e serve como um contraponto ao single anterior “Me”. A faixa minimalista e poderosa surgiu de maneira espontânea, iniciando com um baixo que lembra o som de grilos, sobre o qual a artista improvisou melodia e harmonia. A composição é enriquecida por belos sons ambientais, como ondas do mar, ventos costeiros e vocais enfeitiçantes em camadas, que evocam a sensação de um canto de sereias.
• Explode The Tv – “We Live a Life”
A banda de indie rock Explode The Tv compartilha a faixa “We Live a Life”, que abre o álbum Unbreakable, lançado ano passado. A música, com sua vibração energética, é uma poderosa homenagem à era pós-punk dos anos 80, trazendo à tona ritmos pulsantes, guitarras elétricas intensas, riffs de baixo marcantes e sintetizadores que criam melodias irresistíveis. A canção consegue equilibrar momentos de suavidade com picos de energia, evocando a sensação de um verdadeiro hino, com atmosferas que lembram os sons clássicos de bandas como Echo and the Bunnymen e Feeder.
• Snow Clone – “Hold The Door” / “Ring”
O jovem cantor e compositor Brendan Downes, conhecido artisticamente como Snow Clone, apresenta uma sonoridade única que evoca uma fusão das influências de The Smashing Pumpkins e Silver Sun Pickups, ao mesmo tempo em que preserva uma identidade sonora própria e marcante. Para promover seu EP de estreia, Sun, o artista disponibiliza as faixas “Hold The Door” e “Ring”. A primeira é uma balada envolvente, inspirada no alt rock dos anos 90, que explora a tensão entre o desapego e a nostalgia, refletindo uma luta interna profunda. Já a segunda faixa mescla elementos de shoegaze, dreampop e synthwave, criando uma atmosfera introspectiva e melancólica, cujos versos abordam temas como perdas, a busca por significado e o impacto das experiências vividas em um processo contínuo de autoconhecimento.
• Ella Jinks – “The In Between”
A artista inglesa Ella Jinks traz composições no estilo indie folk, com influências de blues e soul, evocando nomes como Laura Marling, Joni Mitchell e Lianne La Havas, criando uma sonoridade atemporal. Sua voz, única, rica e emocional, reflete uma vivência profunda. Após o sucesso de seu aclamado EP de estreia, Conversations, ela apresenta a faixa-título de seu segundo compacto, com lançamento previsto para março. “The In Between”, construída sobre acordes suaves de guitarra acústica, eleva sua estética folk pop emotiva, abordando temas como auto-sabotagem e ciclos negativos, refletindo de forma pensativa e cativante sobre experiências pessoais de estagnação na vida.
• Karla Lee – “SAFE SPACE”
A cantora e produtora de R&B Karla Lee, radicada na Alemanha, começa 2025 com o lançamento de “Safe Space”. A faixa é uma homenagem a um refúgio seguro compartilhado com alguém querido, um lugar onde a vulnerabilidade pode ser abraçada sem medo. Com uma batida envolvente e sons distorcidos, a música cria um espaço emocional para dividir preocupações e sentimentos, oferecendo apoio incondicional diante dos desafios da vida. A composição mistura teclados lo-fi com toques de jazz, um baixo profundo e sintetizadores que evocam a nostalgia dos anos 90. A voz íntima de Karla Lee transmite uma mensagem pessoal de conforto e crescimento conjunto, incentivando os ouvintes a abraçarem sua vulnerabilidade e a buscarem apoio mútuo. O refrão encapsula a essência da canção: “não importa o que você sinta ou faça, deixe tudo no nosso lugar seguro”.
• STORFØLT – “Elsebeth”
O trio dinamarquês de indie rock STORFØLT apresenta o single “Elsebeth”, uma composição cativante e cheia de emoção que evoca a fusão sonora entre Future Islands com Echo & the Bunnymen. A faixa mergulha nas alegrias e dificuldades que todos nós enfrentamos ao longo da vida, com uma instrumentação grandiosa e melodias expansivas que criam uma atmosfera única. “Elsebeth” possui uma dualidade que a torna tanto introspectiva quanto dançante, proporcionando uma experiência sonora que mistura reflexão e energia. Com seu ritmo envolvente e letra profunda, a música transmite uma mensagem poderosa e universal, algo com o qual qualquer ouvinte pode se identificar.
• Frank Richman – “All the way up”
Frank Richman é um músico holandês envolto em mistério, conquistando seu público com músicas funk vibrantes e energéticas. Embora seus sons contagiantes e visuais únicos chamem a atenção, a verdadeira identidade do artista continua um enigma. Os fãs se baseiam apenas nas músicas, videoclipes e capas de álbuns para tentar desvendar esse mistério, frequentemente encontrando imagens de bananas de óculos escuros tocando instrumentos com uma energia irresistível. O single “All the way up”, sucessor de “99 Fire”, apresenta uma sonoridade soul e funk nostálgica com elementos de jazz, explorando a busca por mudança e movimento, pedindo ajuda para deixar o lugar atual e embarcar em uma nova jornada.
