Charles Costa abandona o nome artístico King Charles e lança seu álbum de estreia homônimo

Após três álbuns, o artista antes conhecido como King Charles abandonou essa identidade e inicia uma nova fase sob seu nome verdadeiro, Charles Costa. Esse novo capítulo começa com o lançamento de seu álbum de estreia homônimo.

Descrevendo o disco, Costa conta:

“É uma coleção de músicas cheias de sons e letras para representar a jornada entre a saudade e o lamento. Fiz este disco com Jesse Quin (Keane) no Old Jet Studios combinando músicas com produções para criar uma nova identidade para o que é essencialmente meu álbum de estreia como Charles Costa”.

O álbum foi criado ao longo de seis semanas de gravações em um estúdio situado em um centro de artes em uma antiga base da Força Aérea dos EUA em Suffolk. A produção contou com uma equipe integrada, com Charles assumindo os vocais, guitarra, violoncelo e teclados; Jesse Quin explorando seus talentos como multi-instrumentista; e Tom Hobden (Gang of Youths, Noah and the Whale) trazendo um violino com uma sonoridade evocativa. O resultado é uma tapeçaria sonora que transita do electro-pop dos anos 80 à devoção hino, passando pelo folk pastoral, com influências de artistas como Bon Iver e RY X.

Com doze faixas, o álbum transmite um poder emocional profundo, incluindo algumas das músicas mais imersivas de sua carreira, como a marcante “When The War Was Starting”, um rock alternativo influenciada pelo folk com produção grandiosa. “Feel Every Minute” combina seu estilo vocal envolvente com uma produção alt-pop experimental e imprevisível, enquanto “Thief” se destaca pelas texturas suaves e sedutoras do início ao fim. O principal tema das letras é a vulnerabilidade, algo esperado dada a trajetória de Costa. Um dos destaques é a balada chamber pop “Nothing at the Most”. Inspirado por sua própria experiência com o trauma, Costa busca apoiar aqueles que enfrentam dificuldades de saúde mental, tendo recentemente arrecadado mais de £165 mil para a instituição de prevenção ao suicídio James’ Place.

“Este é um álbum de novas músicas que exploram a distância entre os anseios e lamentos da vida. Estou sempre procurando uma maneira de ‘completar’ a vida – encontrar a verdade, o significado ou o propósito – me levando por caminhos de descoberta e revelação. Às vezes terminando em becos sem saída, às vezes em novas aberturas e avenidas. Essas jornadas parecem ser um salto entre os limites dos anseios e lamentos, e é isso que está por trás da maior parte deste álbum”, conta o artista.