Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Art d’Ecco, Porter Robinson, Luminous Kid, Dinosaur Jr., Sir Sly e Sufjan Stevens.
• Art d’Ecco – In Standard Definition
(Paper Bag Records)
O andrógino neo-glam art-rocker Art d’Ecco apresenta In Standard Definition, um álbum conceitual sobre entretenimento e a maneira como isso afeta nosso dia-a-dia (“TV God”, “Head Rush”). Unindo forças com o produtor Colin Stewart (The New Pornographers, Destroyer), o trabalho carrega uma estética vintage no recorte de sons autênticos, formando um reflexo musical de eras, que conjuram nomes como David Bowie, Brian Eno e David Byrne. Liricamente confunde fato e ficção, oscilando desde os dias de glória da era de ouro de ‘La La Land’ até a obsessão de hoje por celebridades e seu domínio sobre nós. Pura diversão com críticas excessivas.
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• Porter Robinson – Nurture
(Mom+Pop)
Após um hiato de sete anos, o compositor e produtor Porter Robinson volta com o aguardado segundo álbum de estúdio. Nurture é um disco sobre nostalgia, esperança, ansiedade, superação e renovação (“Look at the Sky”). Na euforia e esplendor de suas produções eletrônicas (“Something Comforting”), que parecem desabrolhar de um universo sci-fi e dos videogames (“do-re-mi-fa-so-la-ti-do”) – com influências de música clássica, j-pop, folk, eurodance -, há um retrato melancólico a ser abstraído em vocais que emanam otimismo numa celebração à vida (“Musician”).
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• Luminous Kid – at the end of the dream
(The Satchi Six)
Luminous Kid é o projeto do cantor, compositor, fotógrafo e artista visual Olof Grind. A ideia do álbum nasceu quando o artista passou seis meses na estrada viajando pela América do Sul, o que transparece em sua música (“Skin to Skin”) e nos sons registrados como grilos, conversas de estranhos, sons de ondas. at the end of the dream é uma coleção de lugares, pessoas, experiências queer e memórias elaboradas com suaves canções folk e o ânimo do chamber pop (“Mountain Crystals” com versos de Phoebe Bridges).
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• Dinosaur Jr. – Sweep It Into Space
(Jagjaguwar)
Parte de Sweep It Into Space foi coproduzido por Kurt Vile. Depois que a pandemia interrompeu o processo de gravação com Vile, o vocalista J. Mascis assumiu a tarefa de finalizar o projeto. E está tudo ali: as guitarras pesadas e agradáveis, baixos soltos e rápidos e vocais melosos em contos sobre a vida e a saudade no de um casamento de refrões pop (“I Ran Away”) com riffs grandiosos (“To Be Waiting”). O grupo permanece ousado como sempre, mesmo após quase 40 anos de estrada.
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• Sir Sly – The Rise & Fall of Loverboy
(Interscope Records)
Sir Sly é formado pelos amigos de longa data Landon Jacobs, Hayden Coplen e Jason Suwito. Seu terceiro álbum de estúdio, The Rise & Fall Of Loverboy, documenta um período de intensa transformação para o vocalista e guitarrista Landon Jacobs – novos relacionamentos (“Honey”) e sua batalha contra o abuso de álcool (“Are We Having Any Fun?”) – numa jornada que vai da autodestruição (“I.M.G.”) ao conhecimento pessoal. O registro oferece uma profusão de canções otimista de rock, música eletrônica, indie pop e hip hop que cruza a linha entre o entretenimento e a arte.
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• Sufjan Stevens – Revelations
(Asthmatic Kitty Records)
Revelations é a terceira parte de Convocations, projeto instrumental em cinco volumes de Sufjan Stevens e que serve para homenagear seu pai, que morreu apenas dois dias após o lançamento do The Ascension. É uma jornada cinematográfica e melódica, quase de caráter religioso, em acordes pesados e arpejados de piano, sintetizadores oscilantes e sons desnorteados.