O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• Nature Loves Courage – “Dark Horse”
O trio de música eletrônica Nature Loves Courage não tem medo de misturar gêneros ao seu gosto. Após anos de carreira solo, o baixista Jacob Bergman e o baterista Garrett Smith juntam-se à McKenna Rowe para criar e entregar um art-rock eletrônico admirável. Para promover o projeto, o grupo compartilha o single “Dark Horse”, um industrial-funk-rock influenciado por nomes como Nine Inch Nails e Blondie.
“A letra para esta foi inspirada em amigos meus que estão explorando a cena do poliamor e as histórias sobre suas experiências. A música foi escrita a partir do ponto de vista de uma mulher/líder bastante experiente dentro desta cena, que espia uma nova pessoa… o “Dark Horse” (o homem pendurado nas costas, o mais atraente, mas o mais misterioso). Ele tem algum tipo especial de torção ou necessidade e ela está tentando descobrir o que é isso e ajudá-lo com isso. Ela canta: “por que ficar sozinho em seu segredo?”, comenta Rowe.
O videoclipe, dirigido pelo Holy Smoke Photography, é misterioso e ajuda na história da música. A iluminação vermelha com a imagem do cavalo e a banda entrando e saindo do quadro ajudam a criar esse espaço desconhecido e intrigante.
• Let’s Talk – “Time Machine”
O Let’s Talk, de Matthew R Burks, é pura nostalgia sonora em linhas de baixo pulsantes e teclas distorcidas dos anos 80. Através de vocais sonhadores, que nos levam por um passeio pelo tempo, “Time Machine” inicia como um hino do M83 para transformar-se num synthpop radiante e caloroso no estilo Empire of the Sun.
• Gäy – “Pretty Perversion (Original Sin)”
Os dinamarqueses do Gäy trabalham na faixa “Pretty Perversion (Original Sin)” para divulgar o álbum de estreia Monster Cocks. Com letras inteligentes e sordidas embaladas por elementos de psicodelia, doo wop e soul, a banda soa como uma mistura surpreendente de The Modern Lovers, The Cars, Happy Mondays, The Libertines e Ian Dury & The Blockheads.
• Edgar Alvis – “On My Own”
Depois de produzir para alguns dos artistas emergentes mais promissores da cena musical de Berlim, “On My Own” marca o primeiro lançamento de Edgar Alvis sob a própria alcunha. A produção eletrônica acelerada e sem fôlego encapsula a sensação de viver em um mundo hipertecnológico cada vez mais complexo, com o qual estamos equipados apenas com nossas emoções e desejos primitivos para lidar. A letra da artista em destaque, Lucie & The Robot, conta a história de encontrar a força para sair da sombra de outra pessoa e perceber a liberdade e os desafios que estão em estar por conta própria.
• Range Life – “Trucks”
Range Life é o projeto do experiente músico Mike Chiarappa. A próxima coleção de faixas lo-fi que compõem o primeiro álbum como artista solo – todas executadas, mixadas e escritas por ele em seu quarto – trazem uma atmosfera sonora semelhante a artistas como Mac DeMarco, Alex G e Bright Eyes. Em “Trucks”, faixa tingada por bluegrass nos banjos e guitarras difusas, o artista escreve sobre enfrentar a perda de alguém que lutou contra o vício.
• June Low – “Bad Love Curse”
June Low é uma banda de indie rock de Brisbane, Austrália. Sua música é uma mistura eclética de raízes obscuras, indie pop e rock que combina crueza com beleza translúcida. “Bad Love Curse”, a primeira novidade do grupo desde o EP The Letter, é um lo-fi melódico com vibrações sinistras de vodu em que Emma White canta sobre ser amaldiçoada (sem sucesso) por um amor.
• Jane’s Party – “Days Of My Youth”
O quarteto indie rock Jane Party apresenta o single “Days Of My Youth” para promover o álbum Live Again agendado para 12 de agosto. A canção é uma peça sofisticada em guitarras moderadas, saxofones sedutores e vocais cativantes de Tom Ionescu que trazem um feitiço à la Alex Turner (do Arctic Monkeys) para a produção.
• JP Hoe – “Say What You Want To Say”
O cantor e compositor canadense JP Hoe emerge da pandemia com o sexto álbum de estúdio. Botanicals, agendado para 08 de setembro, traz uma coleção de canções que testificam sua alma criativa e assinatura artística única. Em “Say What You Want To Say”, uma balada adorável cercada de instrumentações aconchegantes e vocais doces, o artista canta sobre um casal de amigos que apresentou no início da pandemia, quando a solidão do bloqueio estava começando a afetar as pessoas.
• Proof I Exist – “Hard to Believe”
Com uma mistura de rock de garagem, psicodeloa e indie pop, o Proof I Exist – a banda de um homem só ou Paul Kulis – compartilha “Hard to Believe”, single com uma essencia mítica dos anos 80, para divulgar o eclético EP White Picket Fences.
• Slight – “Even Keel”
O trio canadense do Slight monta um som psicodélico em guitarras cintilantes, teclados vintage e percussão motorik impulsionado por músicas construídas de forma inventiva. “Even Keel” é uma ode alucinógena da dança celestial de um sistema estelar único impulsionada por um mellotron hipnótico, guitarras phaser e vocais harmônicos.