6 discos para ouvir hoje: Ab-Soul, The Smile, Cal in Red, Paul Spring e mais

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Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Ab-Soul, The Smile, Gaby Amarantos, UBLU, Cal in Red e Paul Spring.

Ab-SoulHERBERT
(Top Dawg Entertainment)

Após seis anos do álbum What Thou Wilt., Ab-Soul lança o quinto registro de estúdio. O projeto é o mais pessoal do artista e fruto de um período de depressão, maus pensamentos e uma tentativa de suicídio (“DO BETTER” em que interpola com “Funeral” de Mac Miller e traz sample de “Green Twins” de Nick Hakim). O material flerta com soul (“GOODMAN”), acordes de jazz, samples de cordas emotivas (“MOONSHOOTER”), rap underground e números grandiosos para exteriorizar inseguranças, elaborar reflexões (“HOLLANDAISE”), questionar o lugar no mundo do rap e batalhas com o passado. HERBERT inclui participações de Joey Bada$$, Ambré, Zacari e Alemeda. Big Sean e Russ se unem em “GO OFF”, enquanto Jhené Aiko junta-se ao rapper em “THE WILD SIDE”. As produções, que trazem interpolações de clássicos de Grandmaster Flash e Lauryn Hill, ficam por conta de nomes como DJ Premier, Sounwave, James Blake (na faixa-título), Hit-Boy, Boi- 1da, entre outros.

The SmileLive at Montreux Jazz Festival July 2022
(XL Recordings)

The Smile, banda de Thom Yorke e Jonny Greenwood do Radiohead com Tom Skinner do Sons of Kemet, lança o álbum ao vivo Live at Montreux Jazz Festival July 2022. O trabalho traz sete faixas e oito músicas selecionadas do álbum de estreia da banda, A Light For Attracting Attention. Ao lançar sua apresentação no festival de Montreux, o grupo segue os passos de nomes consagrados como Miles Davis, Nina Simone, Wu-Tang Clan, Nile Rodgers e Anna von Hausswolff. O festival tem uma longa história de momentos lendários da cultura musical, como uma plataforma que oferece liberdade criativa aos artistas.

Gaby AmarantosTecnoShow
(Deck)

Gaby Amarantos disponibiliza as oito músicas do TecnoShow. O projeto celebra a cultura do tecnobrega no Brasil e atende aos diversos pedidos dos fãs da artista, que há muito tempo queriam as canções nas plataformas. O compacto conta com versões da multiartista para sucessos internacionais do Roxette, Bee Gees, Cyndi Lauper, Magic Box e Juan Luis Guerra, além de duas músicas originais. O trabalho celebra a cultura da aparelhagem e faz com que o público conheça cada vez mais as emblemáticas festas que são realizadas em todo o estado do Pará.

UBLUUBLU
(Queer Music Agency)

O quarteto dinamarquês de club rock UBLU toca para os queers e seus pares em um mundo onde o rock angustiado dos anos 2000 encontra clubes de fetiche e diferentes acenos da cultura pop. São melodias bombardeadas por sintetizadores, percussão eletrônica, guitarras (“The Light”) e vocoders dramáticos para exorcizar dramas na pista de dança (“Tragic Star”). Com uma sonoridade que transita entre o sexy, teatral e sombrio, o grupo define-se como uma ABBA para os góticos ou um romance ruim entre a tragicomédia e o sentimentalismo genuíno (“AG”).

Cal in RedSink
(B3SCI)

O projeto de indie pop rock Cal in Red, dos irmãos Connor e Kendall Wright, lança Sink com um sonoridade calorosa e estridente guiada por guitarras repletas de nostalgia, sintetizadores cintilantes, baixos groovy e vocais suaves. Com canções juvenis sobre agarrar-se a momentos simples (“With Your Hands”), laços de amizade (“Replay (Lounge)”) e mascarar inseguranças, a dupla proporciona uma trilha sonora cativante para uma viagem de verão.

Paul SpringThunderhead
(Paul Spring)

O cantor e compositor Paul Spring é um nome que você pode não reconhecer. Apesar de lançar um punhado de álbuns solo e com a banda Holy Hive, ele já trabalhou e escreveu com artistas como Robin Pecknold (do Fleet Foxes), SASAMI, entre outros. No disco Thunderhead, o músico revela uma estética medieval, eletrônica, folk e celta com traços de gótico numa produção mista tradicional e moderna. Ele produz, projeta e toca todos os instrumentos em cada uma das fascinante e doces harmonias. Desde a flauta irlandesa, guitarras orgânicas, 808s e sintetizadores Arp dos anos 1970. Seus contos retratam personagens que se juntam para um efeito dramático em um registro que explora a raiva pessoal, comunitária, tradições e família (“Queen Gohma”). Além de faixas originais, o Thunderhead traz uma versão para “Fairy Fountain”, originalmente escrita por Koji Kondo para o jogo ‘Legend of Zelda: Ocarina of Time’.