O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• Camo Face – “Crimes”
O Camo Face, formado por Kemper Blair (baixo e vocais) e Stuart Holt (bateria e vocais), mistura pop, punk, rock e samples de sintetizador com uma abordagem original. No final do ano passado, a dupla lançou seu EP de estreia, Four-Leaf Clover, composto por cinco faixas dinâmicas que capturam a energia dos anos 2000 com um toque criativo, destacando o som único da banda.
“Crimes”, o single que lidera a promoção do compacto e que conta com um videoclipe dirigido por Bobby Bruderle, apresenta uma sonoridade punk rock urgente e com um apelo pop que remete a um encontro entre Wavves, Fucked Up e MGMT. Nos versos, a dupla canta o término de uma relação desequilibrada, marcada por frustrações e mágoas, destacando a decisão de seguir em frente.
• Reaven – “Something To Remember”
O quarteto francês Reaven traz um som único que mistura melodias cativantes e marcantes, transitando entre o acústico e o rock, com um toque eletrônico instigante. No single “Something To Remember”, a banda entrega um pop rock poderoso, repleto de riffs de guitarra vibrantes, sintetizadores brilhantes, harmonias vocais e uma melodia contagiante. A faixa carrega uma mensagem inspiradora sobre superar o passado, confiar em si mesmo e viver a vida com coragem, determinação e intensidade.
• Ian Abel – “Not Our Song”
Ian Abel é um artista queer que une o carisma de um nerd de quadrinhos do East Village a uma voz aveludada e arranjos de eletropop psicodélico e sensual. Sua música é descrita como uma fusão entre Sam Smith e Robyn, ou Jessie Ware e James Blake, com um toque de Peter Gabriel. “Not Our Song” apresenta uma animada e acelerada batida de drum ‘n’ bass, combinada com sintetizadores inspirados nos anos 90. Os vocais suaves e marcantes do artista narram o fim de um relacionamento desgastado, repleto de mágoas e nostalgia, enquanto ele busca um último adeus como forma de libertação.
• Henry Blaeser – “Compass”
O cantor e compositor Henry Blaeser entrega um vocal pop suave e cheio de um humor melodramático, misturando inspirações de bandas indie, música dance britânica e uma nostalgia cinematográfica para investigar emoções profundas. Em “Compass”, o artista embarca em uma jornada musical que reflete sobre o isolamento e os desafios da era digital, abordando conexões parassociais, nuances políticas e religiosas, além da busca incerta pelo sucesso material. Esses temas são comparados a estar desorientado em selvas traiçoeiras, ansiando por orientação e propósito.
• Marble Raft – “Marble Halls”
O duo sueco Marble Raft, formado por Olle Söderström e Gabrielle Werme Baker, apresenta uma fusão encantadora de harmonias brilhantes, sonoridades oníricas e uma produção envolvente. O single “Marble Halls”, sucessor de “To Have and to Hold and to Break” e mais uma amostra do álbum Dear Infrastructure, é uma música indie pop vibrante e escapista, com sons de cordas extraídos de sintetizadores, guitarras emotivas, percussão impactante e vocais suaves que narram a história de dois adolescentes explorando apartamentos luxuosos e salões majestosos em uma metrópole fantasmagórica, enquanto vasculham vestígios e maravilhas do passado.
• Kylie Rothfield – “Old Man”
A cantora e compositora Kylie Rothfield, reconhecida por seu talento no programa ‘The Voice’ em 2016, exibe sua maestria lírica e vocal em “Old Man”. O single é um hino poderoso que narra a experiência de idealizar e se apaixonar por um homem mais velho, apenas para descobrir que ele a utiliza para se sentir mais jovem. Coproduzida por Rothfield e Mothé, a faixa combina o pop rock alternativo com sintetizadores analógicos, piano vintage e guitarras intensas.
• Gen – “IT’S TOO LATE”
A produtora e cantora canandese Gen compartilha o single “IT’S TOO LATE”, extraído do EP MIDNIGHT RAIN, com lançamento previsto para o dia 24 de janeiro. A faixa de alt-pop explora um submundo sonoro, tema recorrente na discografia sombria e cinematográfica da artista, com batidas influenciadas pelo UK garage, pads etéreos e vocais dispersos que transmitem a dor de uma decisão irreversível e a tentativa de evitar o sofrimento.
• SV & Alyssa Jane – “Slow Motion” / “One Who Wins”
Após uma série de colaborações – como “Touch Ground” e “Down to Zero” -, o produtor Sean Veligor (a.k.a. SV) e a cantora Alyssa Jane lançaram o álbum de estreia, Neo Phily. “Slow Motion”, uma das faixas do disco, mistura elementos de hip hop nas batidas com suaves notas de piano, além do vocal emotivo de Jane que aborda a batalha interna contra a raiva e a escuridão, buscando alívio e salvação. Por sua vez, “One Who Wins”, a primeira novidade do duo após o lançamento de Neo Phily, traz uma sonoridade que combina pop futurista com influências do R&B dos anos 90, em batidas cativantes, sintetizadores distorcidos e vocais soul – com momentos de rap – de Alyssa, refletindo sobre lutas internas, erros cometidos e a sensação de solidão.
• Maddie Regent – “The wolf”
A artista de indie pop Maddie Regent anuncia o lançamento de seu álbum de estreia, intitulado On the phone with my mom, para o dia 16 de maio. Como prévia, ela apresenta “The wolf”, uma canção envolvente que combina uma narrativa íntima com uma energia pop eletrizante. A faixa é marcada por um ritmo eufórico, riffs vibrantes de sintetizador e uma batida hipnótica, enquanto os vocais delicados de Regent transmitem a tensão agridoce de ser assombrada por um ex, transformando encontros aparentemente simples em experiências profundamente emocionais.
• SophiaBlue – “Busy (Wastin’ Time)”
SophiaBlue é uma cantora e compositora de blues que veio de origens humildes. Sua trajetória foi marcada por muitos altos e baixos até que encontrou seu espaço autêntico. Sua música é uma fusão de experiências de vida e imaginação, criando um estilo singular. “Busy (Wastin’ Time)” é uma balada folk introspectiva, com violão dedilhado, percussão suave e o vocal acolhedor da artista, transmitindo uma sensação de desânimo e o desejo de estar em solidão, longe de julgamentos e distrações.
• Jordan Duffy – “Not Your Dream Girl”
Jordan Duffy é cantora, compositora, produtora e engenheira de áudio, com um som que transita por diversos gêneros, como indie, pop, americana e alternativo. “Not Your Dream Girl”, foi escrita enquanto ela assistia a ‘Gatinhas & Gatões’ (1984), imaginando como seria um final triste para os filmes de John Hughes. Produzida por Party Nails e Duffy, a música é uma balada synthpop ilustre com uma forte influência dos anos 80, marcada pelos vocais profundos da artista que transmitem sentimentos de insegurança e amor não correspondido. No videoclipe, um alienígena observa Jordan, que é rejeitada por seu crush de escola, e depois o alienígena se disfarça dele para conquistá-la.