Fontaines D.C. celebra a beleza da juventude no single “It’s Amazing To Be Young”

A banda irlandesa Fontaines D.C. retorna com o single “It’s Amazing To Be Young”, a primeira novidade desde o lançamento do álbum Romance.

A canção, produzida por James Ford (Depeche Mode, Arctic Monkeys), mantém a atmosfera introspectiva e melancólica que marcou o álbum Romance. Com guitarras densas e carregadas de emoção, que remetem a bandas como The Cure e The Smiths, aliadas à voz delicada e cheia de expressão de Grian Chatten, a letra explora as nuances da juventude, uma fase repleta de contradições, desafios e descobertas.

Segundo Conor Deegan III, integrante da banda, a música foi diretamente inspirada pelo nascimento do filho de Carlos O’Connell. “It’s Amazing to Be Young” traz como mensagem central uma atmosfera que remete a uma cantiga de ninar, refletindo a experiência de estar próximo a uma criança recém-nascida.

O videoclipe retrata um romance intenso entre dois personagens, mesclando humor leve, otimismo juvenil e momentos dramáticos. Ele encerra uma trilogia dirigida por Luna Carmoon, que começou com “Here’s The Thing”, explorando as ansiedades da juventude por meio da dança irlandesa e do terror clássico. Em seguida, veio “In The Modern World”, estrelado por Ewan Mitchell (de ‘House of the Dragon’), capturando a angústia dentro do inusitado esporte Car Jitsu.

Os protagonistas dos vídeos anteriores retornam em “It’s Amazing To Be Young”, mantendo elementos característicos, como seus animais de estimação – uma aranha e uma cobra – e cenários oníricos e surreais. Carmoon mais uma vez busca inspiração no cinema, desta vez fazendo referência a ‘Santa Sangre’ (1989), um filme de terror psicológico dirigido por Alejandro Jodorowsky, que narra a história de um artista circense em fuga de uma instituição mental.

“Eu sinto que estamos vivendo em uma época estranha onde o amor romântico está sendo deixado de lado, e sexo e amor não são virtuosos e não são mais o que as pessoas querem ver. Eu não acredito nisso de forma alguma. Eu amo que essas duas pessoas tenham se apaixonado por si mesmas, e eu queria vê-las se apaixonando uma pela outra”, disse Carmoon.