Com eletropop, funk, baião, sample de Fergie e crítica, Madblush lança a segunda parte do disco ‘Cactus’

O versátil e independente Madblush, apontado como uma das revelações da ‘Geração Tombamento’ ou ‘MPB Trans’ – título dado à uma nova geração de artistas que chama a atenção pela musicalidade, performance e luta pela liberdade de gênero e outros temas sociais e sexuais – disponibiliza a segunda parte do disco de estreia Cactus.

Na obra (repare no coração de Jesus na capa do compacto), dita regras para comandar uma pista de dança na pop “4.7.8.24.”, concilia funk e baião na eletrônica alucinante com sample de “London Bridge” (de Fergie) em “Bitch and Rat”, zomba com a turma “recatada e do lar” na imagem de uma heroína à la Mulher Maravilha Crente em “Eva Angélica”, contagia no trap em seu manifesto contra o comportamento homofóbico impregnado na nossa sociedade em “Homophobic” e entra na onda do reggaeton com sua identidade própria para cantar os desencontros do amor em “Sempre Quis”.

“Mas se é pra quebrar, a quebradeira tá feita”. (“Homophobic”)

A primeira parte de Cacuts encontra-se disponível para audição e rende videoclipes para faixas como “My Radio” e “Não Me Diga O Que Fazer!”.