Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Washed Out, Aminé, Glass Animals, Tkay Maidza, BRONSON e Victoria Monét.
• Washed Out – Purple Noon
(Sub Pop)
O Washed Out, projeto do produtor eletrônico Ernest Greene, lança o quarto álbum de estúdio cercado por sons brilhantes e robustos inspirados pelo pop e yatch rock dos anos 80. São números chillwave mais lentos cobertos de sintetizadores etéreos, ritmos dinâmicos e letras com histórias de paixão e perdas testemunhadas pelo artista. Pode-se ouvir o luxo de Sade (“Paralyzed”), o bombardeio sonoro de Phil Collins (“Too Late”) e a atmosfera exuberante dos grandes clássicos do verão (“Time to Walk Away”) em Purple Noon.
• Aminé – Limbo
(Republic Records)
Aminé transparece um equilíbrio em fazer rap melódico cativante com um lirismo introspectivo como poucos. São faixas que desfrutam de preocupações pessoais e morais com um olhar ao passado e à cena hip hop (“Shimmy”), o apoio da família (“Mama”), os fracassos amorosos (“Compensating”), temas raciais (“Becky”) e a concretização de suas fantasias. Entre os colaboradores estão os rappers Vince Staples, slowthai e Young Thug e as estrelas do R&B Summer Walker e Charlie Wilson.
• Glass Animals – Dreamland
(Polydor Records)
Dreamland é um álbum de memórias nostálgico e repleto de experiências pessoais. É um passeio autobiográfico pela infância (“Space Ghost Coast to Coast”) do líder do grupo, Dave Bayley, e relações disfuncionais (“Your Love (Déjà Vu)”) musicadas pelo pop psicodélico do Glass Animals. As batidas hip hop, os sintetizadores espaciais e as letras exploram as minúcias do que significa ser humano, sem soar calculista ou sem emoção, em busca de uma transformação pessoal (“It’s All Incredibly Loud”).
• Tkay Maidza – Last Year Was Weird, Vol. 2
(4AD)
A cantora e rapper australiana Tkay Maidza revela-se uma artista versátil ao derivar por gêneros com facilidade. Last Year Was Weird, Vol. 2 é uma jornada inesperada entre as batidas hip hop com bases pesadas (“Shook”), trap (“Awake” com JPEGMAFIA) e baladas pop fascinantes (na funky “Don’t Call Again” e na soul bossa nova “You Sad”). A diversidade que Maidza experimenta e administra soa como diversos discos dentro de um mesmo trabalho.
• BRONSON – BRONSON
(Ninja Tune)
O BRONSON é o projeto colaborativo do produtor australiano Golden Features e o duo norte-americano indie eletrônico ODESZA. O álbum autointitulado ziguezagueie entre gêneros, criando faixas divergentes que transmitem uma infinidade de emoções diferentes e sombrias, na companhia de nomes como lau.ra (“HEART ATTACK”), Gallant e Totally Enormous Extinct Dinosaurs (“DAWN”).
• Victoria Monét – Jaguar
(Tribe Records)
A cantora e compositora Victoria Monét era (até então) mais conhecida por suas composições para artistas como Ariana Grande e Fifth Harmony. No EP Jaguar, ela evita entregar-se de inteiro ao pop atual e permite-se transparecer uma marca de luxo própria. São produções R&B, funk (“Jaguar”) e disco (“Experience”) inspiradas pela desenvoltura dos anos 70 para celebrar, lamentar e triunfar uma série de romances fracassados.