Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Ashnikko, shame, Aaron Frazer, Fickle Friends e Beach Bunny.
• Ashnikko – DEMIDEVIL
(Parlophone Records)
A rapper britânica Ashnikko, popularizada com o single “Stupid” no Tik Tok, lança a mixtape de estreia DEMIDEVIL na companhia de nomes de prestígio como Grimes (“Cry”), Kelis (“Deal With It”) e Princess Nokia (“Slumber Party”). No repertório, traz na bagagem uma coleção de faixas inspiradas pelo nu-metal, pop punk, pop chiclete de maneira teatral com mensagens de empoderamento para inspirar jovens mulheres (“Daisy”) e ser irônica com os garotos (como “L8r Boi” sobre um garoto problemático e que demora para gozar numa versão remodelada de “Skr Boi” de Avril Lavigne) no seu musical feminista (“Clitoris! The Musical”).
• shame – Drunk Tank Pink
(Dead Oceans)
Neste segundo registro, os britânicos do shame vão além do tumultuoso post-punk da estreia (Songs Of Praise) para aventurar-se em algo maior, mais profundo e ambicioso. São guitarras nervosas e agitadas, refrões para cantar numa roda punk (“Alphabet”), cordas que ditam as mudanças de clima, ganchos impressionantes e entrega vocal explosiva (“Nigel Hitter”). É um retorno inquieto e implacável que parece familiar, mas superior e mais ousado do que qualquer coisa que a banda já fez antes, anunciando a vinda de uma nova era.
• Aaron Frazer – Introducing…
(Dead Oceans)
Aaron Frazer (do Durand Jones & The Indications) apresenta o disco de estreia solo assessorado pelo produtor Dan Auerbach (integrante do Black Keys). Introducing… flerta com o soul dos anos 60 e sensibilidade particulares de Auerbach (“Over You”, inspirada no movimento northern soul), canções com mensagens sócio-políticas (“Bad News”) e contos edificantes de amor revelados através de uma mistura de disco, gospel e doo wop (“Have Mercy”).
• Fickle Friends – Weird Years: Season 1
(Cooking Vinyl)
O Fickle Friends lança o primeiro EP de uma série de três, que até o final do ano renderá um álbum completo, inspirado pelo synthpop dos anos 80 (“Finish Line”), pop alternativo (“Million”), dance e indie. Suas melodias animadas e envolvidas por uma onda de êxtase são afrontadas por letras melancólicas numa época adequada para o período de isolamento (“What A Time”).
• Beach Bunny – Blame Game
(Mom+Pop)
Os roqueiros do Beach Bunny compartilham o EP Blame Game, o sucessor do álbum de estreia Honeymoon, focados entre os altos e baixos do amor, masculina tóxica, sexismo e relacionamentos não confiáveis (“Good Girls (Don’t Get Used)”) em suas melodias urgentes e empolgantes. A produção das faixas é assinada por Joe Reinhart, conhecido por trabalhos com o Hop Along, Joyce Manor e Modern Baseball.
