James Righton, ex-Klaxons, lança o segundo álbum solo e filme ‘Jim, I’m Still Here’

O músico britânico James Righton, ex-integrante do Klaxons, lança o segundo álbum com o próprio nome – depois de abandonar o projeto Shock Machine. Jim, I’m Still Here, o sucessor de The Performer, é produzido por David e Stephen Dewaele, a dupla belga de rock eletrônico Soulwax, e publicado pelo selo DEEWEE.

Jim, I’m Still Here é uma meditação synth-funk pop soul poética e cósmica sobre a experiência de Righton na pandemia, enquanto procura conceituar a miríade de emoções e eventos numa fascinante narrativa inspirada na vida dupla do artista: um homem de família, casado com a atriz Keira Knightley e pai de duas meninas, e o alterego Jim que se apresentava durante os longos meses de confinamento nas redes sociais.

O projeto, que soa como um versão híbrida da banda japonesa Ryuichi Sakamoto, Prince e David Bowie, é caracterizado por muita eletrônica, groove e suavidade em sintetizadores e pads eletrônicos que levam o músico de momentos em que flerta com o isolamento (“Playing to Win”) para outros em que idealiza cenários fantasiosos (“Pause”). Mesmo sem as roupas coloridas e os sons estrondosos do Klaxons, James Righton segue impressionando e inovando com sua sensibilidade.

Vale destacar “Empty Rooms”, faixa com participação especial de Benny Andersson, da lendária banda pop sueca ABBA, nos sintetizadores – uma troca de favores, já que Righton é o diretor musical do concerto ‘ABBA Voyage’.

Righton compartilha o curta-metragem de mesmo nome para acompanhar o álbum Jim, I’m Still Here. O material é dirigido por Julian Klincewicz, que colaborou com artistas como Beyoncé, Virgil Abloh e Jay Z.

Sobre o filme, Julian escreve:

“Nós realmente trabalhamos em traduzir e interpretar os sentimentos da quarentena em símbolos; peixes nadando em círculos em um aquário, dunas de areia desertas cobertas de neve, alambiques texturizados que forçam você a um momento de pausa. A linguagem visual do filme como um todo é realmente uma tradução dos sentimentos de isolamento, incerteza, espontaneidade e crescimento que eram tão intrínsecos à experiência da COVID/quarentena. Então, com isso como ponto de partida, queríamos criar uma peça que pegasse essas ideias e as disfarçasse timidamente em visuais texturais, divertidos e bonitos”.