ena mori lida com feridas pessoais no extraordinário disco de estreia ‘DON’T BLAME THE WILD ONE’

A cantora e compositora nipo-filipina de synthpop Ena Patricia Mori Villa (a.k.a. ena mori) apresenta o disco de estreia DON’T BLAME THE WILD ONE via Offshore Music. No registro, coproduzido com Timothy Run – do grupo pop rock One Click Straight -, a garota canta sobre autoconfiança, independência e experiências traumáticas da adolescência transformando-as em hinos triunfantes com ganchos pop fabulosos, cuidadosamente elaborados, e entrega vocal encantadora nas letras honestas e sinceras.

mori começou sua jornada musical ainda criança, inspirada pela mãe para tocar peças de Chopin e Mozart. Com este lançamento, ela cita encontrar inspiração em bandas como Cocteau Twins, Björk e Talking Heads. No entanto, seu som é uma mistura impressionante entre o clássico e o contemporâneo, traçando paralelos com os trabalhos de Grimes, Charli XCX, Robyn, The Weeknd, Björk, Rina Sawayama e Christine and the Queens, para citar alguns.

“Este álbum é sobre ser ousado e sem remorso sobre quem somos. Muitas vezes me vejo sendo muito cautelosa com o que as pessoas pensam de mim. Fico nervosa quando é minha vez de falar. Vem de inseguranças minhas, e para mim me expressar é através da música. Este disco é uma carta de amor para mim e para quem se sente diminuído. Meu álbum é a minha expressão de amor, raiva, tristeza e poder. É um disco dedicado aos azarões, aos não apreciados e ao espírito inabalável”, relata a artista em comunicado.

Em DON’T BLAME THE WILD ONE, a artista detalha sentimentos de impotência durante a pandemia (“VIVID”), rompe regras convencionais estabelecidas pela sociedade e opta por lutar no que acredita (“SOS”), as cicatrizes do bullying adquiridas na juventude (“KING OF THE NIGHT!”), questões universais (“OH, BLEEDING HEARTS?”), orgulho e ego (“A HIGHER PLACE”), dúvidas do próprio valor (“WHITE ROOM”) e a busca por uma libertação – abandonando a culpa e a vergonha por ser ela mesma (“DBTWO!”) – com uma euforia musical deslumbrante (“RUNAWAY HOLIDAY!”).

A produção dinâmica cercada de sintetizadores, sonoridade eclética, harmonias maliciosas, ritmos disco sincopados e o carisma pop de mori, traz o sentimento de que a música tem o poder transformador de encorajar vidas como revelado em cada uma das faixas de DON’T BLAME THE WILD ONE.

“Acho que os verdadeiros selvagens são os quietos, os desajustados – pessoas que têm muito a dizer, mas ainda não podem dizer, ou estão tendo dificuldade em ser elas mesmas porque a vida está acontecendo. Eu era um deles” revela mori.

DON’T BLAME THE WILD ONE encontra-se disponível nas plataformas de streaming: