Sufjan Stevens lança o single “Will Anybody Ever Love Me?” do álbum ‘Javelin’

Sufjan Stevens / Divulgação

Sufjan Stevens apresenta o single “Will Anybody Ever Love Me?”, o sucessor de “So You Are Tired”, como parte da promoção do álbum Javelin, previsto para o dia 06 de outubro via Asthmatic Kitty.

A emotiva canção começa com um violão dedilhado e cresce em torno de uma orquestração acolhedora e de um coro harmonioso, com as vozes de Adrienne Maree Brown, Hannah Cohen e Megan Lui. Stevens produz e toca todos os instrumentos em “Will Anybody Ever Love Me?”, que revela um sentimento de desespero e autodestruição ao pedir para ser amado e libertado da agonia que sente. “Alguém vai me amar? / por boas razões / sem queixas, não por esporte / alguém vai me amar? / em cada temporada / jure fidelidade ao meu coração / prometa lealdade ao meu coração ardente”, canta.

“A primeira vez que cantei a música comecei a chorar, fiquei muito comovida com a honestidade das perguntas. Sufjan é um escritor extremamente corajoso e talentoso”, revela Adrienne Maree Brown.

“Estar no estúdio com Sufjan é como assistir um alquimista trabalhando. Ele cria um novo reino, construindo nossas vozes a partir de um coro suave e depois nos transformando em sereias que rugem no mar”, acrescenta Hannah Cohen.

““Will Anybody Ever Love Me?” pareceu um vislumbre dos discos anteriores de Sufjan, mas se transforma em uma colagem épica de vozes e instrumentos. Sua visão de melodia e composição é surpreendente e trabalhar com ele e Hannah no estúdio foi pura alegria”, diz Megan Lui.

O videoclipe é dirigido por Stephen Halker que comenta:

“Esta peça serve como uma exploração das intrincadas paisagens da psique humana, semelhante a um convite aberto para passear pelos vastos domínios emocionais da mente. Ele ilustra a jornada desde as fachadas superficiais até os profundos anseios, vulnerabilidades e fixações que residem no coração humano. Nunca poderemos nos conhecer verdadeiramente, todos nós apenas vivemos com nossas próprias interpretações um tanto achatadas das pessoas ao nosso redor. Quanto menos somos profundamente conhecidos, menos podemos ser profundamente amados. Alguém algum dia me amará? Não sei”.