Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Denai Moore, Dream Wife, Paul Weller, Honne, .
• Denai Moore – Modern Dread
(Because)
O terceiro registro de estúdio da cantora e compositora Denai Moore é uma jornada introspectiva para enfrentar crises existenciais. Auxiliada pelo olhar peculiar do produtor Alex Robertshaw (guitarrista do Everything Everything), Modern Dread explora com destreza elementos da música pop, eletrônica, soul e mais gêneros – de números synthpop dos anos 80 (na tristeza visceral de “Cascades”) a eletrônicos dos 90 (“Turn On The Radio”) – para exorcizar demônios, lidar com autodestruição (“Hail”) e expressar medos sobre o mundo (“Motherless Child”).
• Dream Wife – When You Gonna…
(Lucky Numbers)
O trio de punk rock Dream Wife, com uma atitude punk e hinos feministas, volta saturado de adrenalina e emoção em When You Gonna…. As garotas são como um Yeah Yeah Yeahs com um DNA de Blondie (“Old Flame”, “Hasta La Vista”) e espírito das riot grrls dos anos 90. As guitarras distorcidas e irregulares (“So When You Gonna…” é inspirada em CSS), os versos competentes e os números mais sofisticados refletem a produção e mixagem de Marta Salongi (FKA twigs, Björk). É um material com apelo pop, mas que mantém a essência das meninas.
• HONNE – No Song Without You
(Atlantic)
As faixas da mixtape No Song Without You foram escritas entre Los Angeles e o estúdio do HONNE em Hackney, em Londres. A dupla despe-se da eletrônica soul habitual num som mais natural e comovente concebido em violões acústicos (“No Song Without You”), batidas eletrônicas leves e harmonias inspiradas nos anos 60 (“La La La That’s How It Goes”) com uma levada de romantismo psicodélico na produção (“Free Love”).
• Lolawolf – Tenderness
(Innit Recordings)
O Lolawolf, projeto musical de Zöe Kravitz (filha de Lenny Kravitz e atriz da série ‘Alta Fidelidade’) e do produtor Jimmy Giannopoulos, volta com a sua eletrônica R&B após um período de três anos em estúdio. Tenderness, o primeiro álbum desde a estreia Call Down (2014), remete nomes como Wet (“Heart Attack”) e Santigold (“Do Ya Think?”), além de rastrear influências de sintetizadores dos anos 80 e da música trap nas canções emotivas.
• Too Much – Club Emotion
(Radical Elite Records)
O músico Ian Svenonius (The Nation of Ulysses, Chain and The Gang) e o produtor Rich Morel (Pet Shop Boys, U.S. Girls) lançam o projeto Too Much. O disco de estreia, Club Emotion, é composto por nove músicas de puro êxtase pop com uma atmosfera de nostalgia, rastros de elegância (“Not Tonight”) em melodias dinâmicas com linhas atraentes de guitarras funk (“Diabolical”), sintetizadores expressivos, instrumentos de sopro (“Lay It on the Line”) e letras divertidas e sensuais para animar as pistas de dança mais clássicas.
• Holy Wave – Interpoler
(The Reverberation Appreciation Society)
O Holy Wave retorna com o quinto registro de estúdio e a sonoridade dream pop experimental e astral em Interloper. São sintetizadores ostensivos, teclados imponentes, linhas de guitarras deslumbrantes, coros calorosos e melodias multidimensionais (“Interloper”) e psicodélicas (“I’m Not Living in the Past Anymore”) com a natureza de obras transcendentais do Tame Impala, Ride e Pink Floyd.
• Norton – Heavy Light
(Norton)
Os portugueses do Norton, com letras em inglês, lançam o quinto registro de estúdio. Heavy Light é um pacto sobre como lidar com a intimidade da música pop em letras sobre mudanças de planos (“Changes”), frustrações e receios (“Passengers”). Refrões explosivos, guitarras afiadas, sintetizadores cintilantes e percussão inabalável refletem a elegância indie rock, synth e pop assertiva da obra.
