O TECO APPLE faz parte do time de influenciadores da plataforma SubmitHub, provavelmente o melhor lugar para garantir escuta, feedback e atenção da maioria dos curadores online de música. Lá, podemos descobrir uma série de novos artistas e músicas enviadas pelos próprios. Nessa curadoria, selecionamos nomes que nos chamam a atenção e merecem um reconhecimento pelo trabalho enviado. Esta é a seção DSCVR ON.
• Pink Sky – “False Aralia”
O duo de pop eletrônico Pink Sky, do casal Angelica and Ryan Hay, compartilha o single “False Aralia” para promover o álbum Total Devotion aguardado para 17 de fevereiro.
Com uma sonoridade mais refinada e etérea do que o lançamento anterior, “Behind The Sun”, a canção é uma vitrine brilhante para o som da dupla que explora uma gama sonhadora e distorcida nas produções. São vocais arquejados, sintetizadores soturnos, batidas estaladas e pianos numa letra honesta de versos como: “eu alimentei o medo e depois perdi você / e você estava muito triste (…) por favor fique / eu pensei que tinha perdido você”, canta Angelica.
A faixa vem acompanhada de um videoclipe animado e de cores marcantes criado por Julie Seaward.
• The Jonny Phillips Trio – “Life Raft”
O grupo indie rock do The Jonny Phillips Trio divulga o EP Yang e compartilha o single “Life Raft”. Trata-se de um número fervoroso e articulado na sonoridade que mescla resquícios de blues nas guitarras, baixos groovy, percussão encorpada e vocais cativantes de Jonny Phillips.
• Kayla Williams – “Jouska”
A cantora e compositora Kayla Williams lança canções pop com influências de nomes do avant-garde como FKA twigs, BANKS e AlunaGeorge. “Jouska” é número emotivo de sintetizadores nebulosos, beats eletrônicos quebradiços e vocais ternos em que a artista elabora uma conversa hipotética em sua mente enquanto lida com um rompimento amoroso.
• Estella Dawn – “Not A Problem”
A cantora e compositora Estella Dawn, detentora de faixas como “Steal Your Girl” e “Cringe”, compartilha “Not A Problem”, o primeiro single de 2023. A canção é envolvida por uma aura pop moderna e pura em notas delicadas de piano, batidas borrifadas e sintetizadores tênues, enquanto a artista reflete de maneira destemida sobre admitir fraqueza e ceder demais ao conforto da ignorância como felicidade.
• Ferielle – “Dis-moi où on va”
A cantora parisiense Ferielle compartilha “Dis-moi où on va”, single presente na terceira temporada da série ‘Emily in Paris’ da Netflix. Com um som indie pop meloso em sintetizadores e envolvido de groove nas guitarras e percussão, a voz sedosa e melódica da artista reflete um romance repleto de dúvidas em versos como: “diga-me para onde estamos indo / estou fazendo o meu melhor / isso não é o suficiente / estou com muito medo de falar / do que há errado”.
• Kraków Loves Adana – “Hiding In My Room”
Kraków Loves Adana, projeto de dream pop da artista e produtora alemã Deniz Çiçek, lança mais uma prévia do álbum Oceanflower aguardado para 14 de fevereiro. “Hiding In My Room”, sucessora de “When The Storm Comes” – com Ruth Radelet e Adam Miller (ex-integrantes do Chromatics) -, é cercada por arpejos de sintetizador pulsantes e um toque disco dos anos 80, enquanto a artista sussurra pensamentos juvenis sobre solidão, depressão e descrença.
• The Dorons – “Chimes of Innocence”
O quarteto norte-americano The Dorons segue com a promoção do álbum de estreia, The Doronic Verses, e aposta na promoção da faixa “Chimes of Innocence”. Explorando elementos do indie rock e do country, a banda traz uma balada exuberante em arranjos e melodias envolventes com versos nostálgicos e um sentimento perdido.
• Nea & the Regulars – “Opaline”
Os noruegueses do Nea & The Regulars moldam um som sofisticado com influências de neo soul, jazz e funk. Em “Opaline”, o single sucessor de “Snake Eye Popsicle” e mais uma prévia do aguardado disco de estreia, o grupo transparece charme romântico e acolhedor em teclados luminosos, percussão fragmentada, baixos, saxofones e vocais brandos da artista.
• blackquicksand – “Innocence”
A banda italiana de dream pop blackquicksand compartilha o single “Innocence”. Como uma música de ninar em notas de teclado arpejadas, guitarras ecoantes e vocais sólidos, a produção revela sua essência dramática nos versos: “a última luz se apagou / e não há nada que eu possa fazer / nem velas e nem intenções brilhantes / podem salvá-lo da tristeza”.
• Scoobert Doobert – “Feels So Good”
O multi-instrumentista e produtor Scoobert Doobert retorna com o single “Feels So Good”, um bedroom pop com uma leve dose de psicodelia envolvida por sintetizadores astrais, guitarras dançantes e vocais macios que refletem positividade numa ode ao simples fato de se sentir bem.