Kendrick Lamar lança o álbum ‘Mr. Morale & The Big Steppers’ e traz Beth Gibbons, Sampha e mais

Kendrick Lamar lança o aguardado álbum Mr. Morale & The Big Steppers, o sucessor de DAMN. – vencedor da categoria musical do prêmio Pulitzer de 2018 -, o último lançamento do rapper a ser publicado pelo selo Top Dawg Entertainment.

O trabalho de hip hop embevecido e jazz com rap que oscila entre soul. Os indícios da semana passada de que seria um caso de dois discos também provou ser legítimo: Mr. Morale & The Big Steppers é de fato um álbum duplo, com cada metade trazendo nove faixas. O registro apresenta um diverso número de convidados especiais: “Father Time” tem Sampha auxiliando nos vocais e “Mother I Sober” conta com a participação de Beth Gibbons do Portishead.

Além disso, três faixas em cada disco chegam com colaborações. No disco um, “Die Hard” – com sample de “Remember the Rain?” do 21st Century – é um encontro de Kendrick, Blxst e Amanda Reifer, enquanto “We Cry Together” – com um sample de “June” do Florence and the Machine – vê K-Dot unir forças com Taylour Paige e “Purple Hearts” traz Summer Walker e Ghostface Killah numa letra sobre amor, espiritualidade e drogas.

Enquanto que no disco dois, temos “Silent Hill” com Kodak Black, “Saviour” com Baby Keem e Sam Dew, e a titular “Mr. Morale” com Tanna Leone. Cada disco apresenta um interlúdio: “Rich”, no primeiro, e “Saviour” – um prólogo de mesmo título para a colaboração de Keem e Dew -, no segundo.

Mr. Morale & The Big Steppers é um diário da vida de Lamar, aparentemente unindo o atual sucesso com a infância – e as diversas  experiências ao longo da trajetória do rapper (“Rich Spirit”, “Silent Hill”) ao lidar com abuso (“Crown” com sample de “Through The Night” de Duval Timothy) e experiências do passado (“Mother I Sober”), a relação com o pai (“Father Time”) e tornar-se um (“Mirror” com sample de “16” de Baby Keem). Também é provável que muita atenção seja dada a “Auntie Diaries”, em que ele discursa sobre sua aceitação gradual de dois membros transgêneros da família, e as questões sociopolíticas de “Savior”.