Depois de dar sinais de um novo álbum para o próximo ano, Björk falou sobre o projeto, o sucessor de Utopia, em entrevista para a rádio RAS 1. A artista islandesa disse que o trabalho será ideal para fantasiar uma balada na sala de estar, uma restrição causada pela pandemia.
“Para pessoas que estão fazendo clubes em casa em suas salas de estar, restritas à sua ‘bolha de Natal’”.
Ela comparou o som do álbum a “um homem que estava batendo cabeça, depois se sentou novamente e tomou outro copo de vinho tinto, e todo mundo está em casa às dez horas, com a dança e tudo mais”.
“A maioria das canções que fiz no passado estão a 80-90 batidas por minuto, e o motivo é bastante chato: quando eu ando, eu andar nesta velocidade. Mas neste novo álbum há muito frio na primeira metade da música e muita calma na segunda metade, mas quando falta um minuto a música vira um clube”.
A artista também falou sobre sua experiência durante a pandemia.
“Nunca me diverti tanto como nestes dezoito meses de pandemia. Acordar todos os dias na minha cama, sempre tão surpresa e com os pés no chão e calma. Eu não fico tão animada desde os dezesseis anos. Nós, como islandeses, temos muita sorte porque estamos indo muito bem em comparação com outras nações que tiveram que lidar com esta pandemia”, disse ela.
E em suas redes sociais, Björk compartilhou uma série de “histórias de partituras” nas quais ela fala sobre como fazer certas músicas:
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— björk (@bjork) October 7, 2021
O novo disco da artista deve chegar junto com a exposição ‘Un jardin d’intérieur’ anunciada para o próximo ano no Centre Pompidou-Metz.
