Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Aluna, Disclosure, Sevdaliza, Kelly Lee Owens, Angel Olsen, PVRIS, Jaden, Dua Lipa e Samia.
• Aluna – Renaissance
(Mad Decent)
Aluna Francis, a cara metade do AlunaGeorge, toma as rédeas do destino musical e desponta com o primeiro disco solo. Em Renaissance, explora heranças, identidade e sons ao restabelecer parâmetros da música dance pop (“Envious”), house de Chicago (“Body Pump”), reggae (“Surrender”) e outros gêneros com essência natural. O trabalho ganha um impulso extra nas colaborações especiais de Princesa Nokia (“Get Paid”), Jada Kingdom, SG Lewis (“Warrior”), KAYTRANADA (“The Recipe”) e mais.
• Disclosure – ENERGY
(Island)
Os irmãos Lawrence (do Disclosure) retornam com o seu álbum mais direto na companhia de um apanhado de artistas inovadores e talentosos – e pela primeira vez, isso inclui rappers. Aparições de Mick Jenkins (“Who Knew?”), Channel Tres, Aminé e slowthai (na hip-house “My High”) dão um novo olhar e dinâmica às produções da dupla. Outros destaques surgem em parcerias com a inigualável Kelis (“Watch Your Step”), a maliana Fatoumata Diawara com uma benção afro eletrônica (“Douha (Mali Mali)”), Blick Bassy num groove elegante (“Ce n’est pas”) e as graciosas Kehlani e Syd acalmando ritmos (“Birthday”).
• Sevdaliza – Shabrang
(Butler Records)
A artista irani-holandesa Sevdaliza lança o segundo registro de estúdio, o sucessor do hipnótico ISON, produzido inteiramente por ela em conjunto com o colaborador de longa data Mucky. Shabrang ultrapassa os limites das estruturas sonoras ao criar um estilo plenamente ímpar com elementos de eletrônica, indie, trip hop, R&B e avant pop para numa jornada de autodescoberta (“Lady Lamp”, “Darkest Hour”), amor próprio (“Habibi”) e paz interior (“Joanna”).
• Kelly Lee Owens – Inner Song
(Smalltwon Supersound)
Em Inner Song, Kelly Lee Owens reproduz o que ela chama de “os três anos mais difíceis da minha vida”. A dissolução de um relacionamento destrutivo e a morte de sua avó, de quem ela era incrivelmente próxima, lançam uma sombra sobre a laboração deste segundo disco. Mergulhando em sua própria psique em belas texturas technopop, Owens canaliza perdas e mágoas em composições cruas e evocativas (“On”) abraçadas por melodias eufóricas (“Melt!”) e emotivas. Com toques experimentais de R&B e uma participação especial de John Cale do Velvet Underground (“Corner Of My Sky”), ela continua a planejar uma reputação própria em torno de uma mudança corajosa e de descobertas.
• Angel Olsen – Whole New Mess
(Jagjaguwar)
Whole New Mess é um retrato emocional e confessional de Angel Olsen em que expõe sua luta durante um período de tensão cercado de separações e perdas. O registro traz a artista cantando através de feridas ainda abertas com apenas guitarras e microfone (“Waving, Smiling”, “Whole New Mess”), isolada em uma igreja centenária numa pequena cidade no estado de Washington. O trabalho também conta com versões mais íntimas de algumas composições do álbum All Mirrors.
• PVRIS – Use Me
(Warner Records)
O PVRIS lança o terceiro disco de estúdio inclinando-se totalmente para uma sonoridade eletrônica. O resultado são onze composições arquitetadas pelo pop poderoso (“Dead Weight”) de sintetizadores pulsantes, samples de bateria (“Gimme a Minute”), guitarras arejadas e vocais fascinantes. Nas canções, Lynn Gunn reflete questões pessoais, como lutar contra a depressão e superar a perda de sua voz, para exorcizar os demônios do passado.
• Jaden – CTV3: Cool Tape Vol. 3
(Roc Nation Records)
Com menos de uma hora de duração, o álbum de 17 faixas é a terceira parte da série de mixtape Cool Tape após CTV2 (2014) e The Cool Cafe: Cool Tape Vol. 1 (2012). O projeto conta com colaborações de Justin Bieber (“Falling For You”) e Raury (“Endless Summer”) num conjunto de canções relaxantes e ensolaradas (“Cabin Fever”) que vão do surf pop nostálgico (“LUCY!”) ao rap em sua variabilidade de gêneros.
• Dua Lipa – Club Future Nostalgia
(Warner Music)
Dua Lipa revisita as faixas do álbum Future Nostalgia e compartilha a sua ideia delas minando os clubes dos anos 90. O ofício conceitual para nas mãos de nomes consagrados como Joe Goddard (do Hot Chip), Jayda G, Yaeiji, Mark Ronson e The Bleesed Madonna; além das contribuições vocais de artistas do nível de Gwen Stefani, Madonna e Missy Elliott. Ainda há grandes surpresas no uso de samples como “Buffalo Stance” de Neneh Cherry, “Moments in Love” do Art of Noise, “Stand Back” de Stevie Nicks, entre outros.
• Samia – The Baby
(Grand Jury Music)
Em seu disco de estreia, Samia é a voz de uma geração tentando encontrar seu lugar no mundo. Nas composições evidencia lutas contra questões de imagem corporal (“Fit N Full”), misoginia, desgostos (“Triptych”) e solidão (“Poll”). É o som de uma jovem impiedosa, tecido por uma teia de narrativas irônicas e refrões cativantes, que peregrina pelo alt-pop, rock e country.