7 discos para ouvir hoje: London Grammar, The Armed, Anna Wise e mais

Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: London Grammar, Paul McCartney, Anna Wise, Nick Hakim & Roy Nathanson, The Armed, WHOKILLEDXIX e Sufjan Stevens.

London GrammarCalifornian Soil
(Ministry of Sound)

O terceiro álbum do London Grammar aponta mudanças para o grupo. Musicalmente é mais otimista que os discos anteriores e permite que a vocalista Hannah Reid assuma o papel de liderança no projeto synthpop sinfônico. Ela transparece a força da feminilidade ao abordar pequenas agressões que as mulheres enfrentam na indústria da música (“Californian Soil”), o jogo da fama (“America”), términos amorosos (“How Does It Feel”), relacionamentos tóxicos (“Lord It’s a Feeling”) e como concretizar o controle das situações (“Lose Your Head”). São melodias exuberantes guiadas pelo vocal puro e clássico de Reid que carrega o peso emocional das composições com um teor extra de confiança.

Paul McCartneyMcCartney III (Imagined)
(Capitol Records)

Paul McCartney apresenta o álbum McCartney III Imagined com remixes e covers das faixas presentes no disco McCartney III. Com curadoria pessoal do próprio ex-Beatle, o registro conta com uma variedade de amigos, fãs e grandes conhecidos do público, como Josh Homme (do Queens of the Stone Age), Ed O’Brien (do Radiohead), Damon Albarn, Beck (“Find My Way”), St. Vincent, Phoebe Bridgers, Dominic Fike (“Find My Way”), entre outros, cada um reimaginando seus momentos favoritos da obra em seus próprios estilos.

Anna WiseGently Powerful, Live (As If It Were Forever)
(Anna Wise)

Em outubro de 2020, a cantora Anna Wise reuniu-se com três colaboradores – Jon Bap, Joy Morales e Juuwah – para celebrar um ano do lançamento do disco de estreia, As If It Were Forever, e registrar versões ao vivo da obra. Gently Powerful, Live (As If It Were Forever) foi gravado na geodoma do The Outlier Inn e traz versões intimistas, classudas e rearranjadas do registro.

Nick Hakim & Roy NathansonSmall Things
(NYXO Records)

O artista neo soul Nick Hakim e o lendário saxofonista Roy Nathanson (do Jazz Passengers) lançam o álbum colaborativo Small Things. Com produção executiva de Isaiah Barr, do grupo de jazz experimental Onyx Collective, o registro é uma obra refinada poética e envolvente. As criações da dupla soam como uma interpolação de estilos de jazz, com as experiências de dois artistas de diferentes épocas que se encaixam harmoniosamente, em cada uma das sete composições (“Moonman”).

The ArmedULTRAPOP
(Sargent House)

O coletivo hardoce The Armed volta com seu primeiro álbum em mais de três anos e estreia no selo Sargent House. O disco atinge os mesmos extremos de expressão ao experimental do metal, noise, hardcore e dos subgêneros da contracultura (“FAITH IN MEDICATION”), mas encontra sua base firmemente na música e na cultura pop (“AN ITERATION”, “AVERAGE DEATH”). Como sempre é a missão da The Armed, ela busca apenas criar do caos a experiência mais intensa possível, sem seguir um padrão das coisas. ULTRAPOP é de cara um dos álbuns mais destrutivos e anárquicos do ano.

WHOKILLEDXIXFall Damage
(Masked Records / Warner Records)

O WHOKILLEDXIX é um duo de rap experimental formado por dois amigos de longa data, Alex “Yung Skayda” Damian Calderon e Kareem “Karm the Tool” Casique Patterson, conhecidos pelo hit viral “Kismet” no TikTok. Fall Damage flexiona entre a capacidade de entrar e sair da cena hyperpop emergente (“Ringtone”), mantendo seu espírito punk subversivo (“Catfight”, “I Feel Like Dying” com o Death Tour).

Sufjan StevensLamentations
(Asthmatic Kitty)

Abrangendo 10 faixas ao longo de 31 minutos, Lamentations é a segunda parte de Convocations, projeto instrumental em cinco volumes de Sufjan Stevens e que serve para homenagear seu pai, que morreu apenas dois dias após o lançamento do The Ascension. Enquanto o segmento anterior (Meditations) é preenchido com zumbidos fleumáticos, Lamentations manifesta-se em sons mais experimentais, sombrios e ásperos (“Lamentations II”) pra revelar o luto do artista.