Confira alguns dos principais lançamentos da semana para atualizar a sua playlist de discos favoritos. Entre eles estão os novos trabalhos de: Little Simz, Baby Queen, DJ Seinfeld, DeLaurentis, Drake e Ásgeir.
• Little Simz – Sometimes I Might Be Introvert
(Age 101)
A cantora e rapper Little Simz oferece um clássico moderno em rimas autoconfiantes e suscetíveis sobre família (“I Love You, I Hate You”, “Miss Understood”), traumas (“Little Q, Pt. 2”), a indústria da música (“Standing Ovation”), empoderamento feminino, violência e despertar político (“Introvert”) em Sometimes I Might Be Introvert. A produção magistral de Inflo (conhecido por trabalhos com o SAULT e Michael Kiwanuka) e parcerias assertivas – com Cleo Sol (“Woman”), Obongjayar (“Point And Kill”) e a atriz Emma Corrin (a princesa Diana em ‘The Crown’) – constroem uma narrativa extraordinária na combinação de hip hop, jazz, blues, afrobeat, soul, funk, rock e gospel para potencializar a importância da artista.
• Baby Queen – The Yearbook
(Universal Music)
Em sua mixtape de estreia, a artista britânica Bella Latham (a.k.a. Baby Queen) aponta um período de estranhezas, explosão de sentimentos, falta de amor próprio e romances fracassados na vida de uma adolescente ordinária. Com um pop polido e sem rodeios (“These Drugs”), a garota desfruta com entusiasmo ocasiões de puro desanimo da vida particular e amorosa (“Raw Thoughts”, “Dover Beach”) numa sonoridade fascinante e composições sem a doçura juvenil de Olivia Rodrigo.
• DJ Seinfeld – Mirrors
(Ninja Tune)
O músico e produtor sueco Armand Jakobsson (a.k.a DJ Seinfeld) é conhecido na cena eletrônica pelo estilo “lo-fi house”. Em sua estreia no selo Ninja Tune e que rememora materiais de Four Tet e Burial, ele afasta-se da assinatura característica, abandona o tema de um relacionamento fracassado do registro anterior e explora com domínio o house, deep house e garage. Auxiliado de sintetizadores soturnos, trance contemporâneo, vocais R&B e experimentalismos pop, Mirrors imprime ciclos de desejo, amor verdadeiro (“She Loves Me”) e euforia.
• DeLaurentis – Unica
(Capitaine Plouf / Jardin Rouge – Muses)
Como um encontro às escuras de Ladytron com Imogen Heap, o disco de estreia de DeLaurentis é um conto synthpop cinematográfico que concentra as emoções entre uma mulher e sua máquina. O registro, criado com o auxiliado de inteligência artificial, manifesta uma fábula poderosa e sensível sobre a fusão de dois seres contemporâneos (“Life”), num encantador caldeamento de realidades e imaginações (“Pegasus”), em contato com faixas extasiadas e impecáveis (“Be A Woman”). Unica compartilha emoções e visão de um mundo onde humanos e máquinas podem idealizar e coexistir juntos num sonho comum.
• Drake – Certified Lover Boy
(OVO / Republic Records)
O rapper Drake lança o sexto disco de álbum acompanhado de nomes como JAY-Z (“Love All”), Future (“Way 2 Sexy”), Travis Scott (“Fair Trade”), Kid Cudi (“IMY2”), Rick Ross (“You Only Live Twice”), Nicki Minaj (“Papi’s Home”), Yebba (“Yebba’s Heartbreak”) e muitos outros convidados – além de usufruir de samples clássicos de Beatles, Notorious B.I.G. e Right Said Fred – para enriquecer suas rimas de um superstar sedutor e pensativo que corteja o amor e lida com problemas pessoais (“Champagne Poetry”), mas realmente não sabe aonde pretende chegar (“The Remorse”).
• Ásgeir – The Sky Is Painted Gray Today
(One Little Independent Records)
Após o lançamento do álbum Bury The Moon, o islandês Ásgeir volta com quatro faixas originais. As canções foram escritas na língua do artista e traduzidas para o inglês e retrabalhadas com a ajuda de John Grant e Pétur Ben. As músicas são como polaroides (“Sunday Drive” detalha um acidente de carro que o músico vivenciou aos 7 anos de idade) reveladas lentamente através de uma elegante e delicada sonoridade folk acústica.
